sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CURIOSIDADES: SABEIS QUEM É?


Não, não se trata de quem imaginais.


Trata-se de um busto egipcio de mulher que data entre os anos 1550 e 1050 antes de Cristo e foi esculpido por um artista nalgum momento do Imperio Novo. Se quereis observá-lo ao vivo devereis ir ao Field Museu de Chicago. Esta figura com mais de três mil anos de antiguidade já deixou surprendidos a mais que um. A razão? Seguramente já o tereis notado, pois apresenta os mesmos traços que teve Michael Jackson em vida, inclusivê observa-se uma imperfeição no nariz como o de Jackson, quem foi retratado em alguns midias e paginas da Internet, depois das operações cirúrgicas realizadas na mesma.


Os encarregados do Field Museum de Chicago á ansiedade levantada por uma peça arqueológica que custodiam nas suas galerias. Esta comecou quando um jornal dos Estados Unidos publicou uma fotografia da escultura assinalando a sua parecença com o defunto cantor, acentuada por uma ruptura no nariz da peça.


O museu «viu-se a transbordar» pelas chamadas e consultas dos admiradores de Jackson, que tambem fazem fila para observar o “prodigio”. «Encontramo-nos com gente que vem ao museu perguntando ‘onde está Michael Jackson?’», explica Jim Phillips, conservador do Field Museu. «Temos que dizer-lhes que ele não está, mas que temos um busto que se parece com ele».


Jackson, conhecia a figura e tentou parecer-se com ela com tanta cirurgia plástica, como alguns afirmam? Trata-se de uma simples coincidência? Mas principalmente: Não resulta exagerada a expectativa que algo tão simples tem causado? De um modo ou de outro, e sem cair nessa expectativa tão exagerada, resulta numa curiosa semelhança. Nao vos parece? Observai os dois rostos feminoides:


Retirado do Blog: http://catolicidad-catolicidad.blogspot.com/


terça-feira, 11 de agosto de 2009

A APOSTASIA DO CLERO

A APOSTASIA DO CLERO, SEGUNDO UMA MANIFESTAÇÃO DE NOSSO SENHOR AO SANTO P. PIO DE PIETRELCINA

Texto extraido do libro: ALERTA HUMANIDADE!


Enviado por José Luis de la Hermosa Muñoz de Morales

Antes de dar a conhecer estas manifestações do famoso capuchinho, queremos salientar estas palavras do Papa PAULO VI, sendo arcebispo de Milão em favor do mesmo: «Veneradisimo Padre, eu ouvi dizer que V. Paternidade celebrará proximamente o quincuagésimo aniversário de sua ordenação sacerdotal; e me atrevo eu também a felicitá-lo pelas graças imensas a V. concedidas e por V. dispensadas. É este verdadeiramente o caso de repetir com alegria e reconhecimento a bondade de Deus: «VENITE, AUDITE ET NARRABO OMNES QUI TIMENES DEUM, QUANTA FECIT ANIMAE MEAE.»«Que diremos de seu sacerdocio favorecido com tantos dons e com tanta fecundidade ?» Com este prólogo de entrada do Papa, ao trabalho santificador e apostólico do P. PIO, reconhecido já por todo o mundo, embora a incompreensão e hostilidade do mesmo VATICANO o teve varios anos «suspenso a divinis» podemos comparar melhor as palavras que transcreve numa carta a seu DIRECTOR espiritual:

«Numa manha de sexta feira, me encontrava todavia no meu leito, quando me apareceu JESUS, Se encontrava com ma figura e desfigurado, E me mostrou uma grande multidao de sacerdotes, religiosos e seculares, entre os quais se encontravam varios dignatarios da Igreja. Deles, uns estavam celebrando, outros iam celebrar e outros tinham celebrado. A contemplacao de Jesus, assim angustiado, me causou muita pena, pelo que quis perguntar-lhe qual o motivo de tanto sofrimento. Nao obtive nenhuma resposta. Mas olhava para aqueles sacerdotes, ate que, cansado de olha-los retirou a vista, e com grande horror meu, pude apreciar que duas lagrimas lhe sulcavam as faces.» Se afastou daquela multidao de sacerdotes, com uma expressao de grande desgosto e desprezo chamando-lhes «MACELLAI» (carniceiros). E voltando-se para mim, disse: FILHO MEU, NAO CREIAS QUE A MINHA AGONIA TENHA DURADO TRES HORAS; nao: EU ESTAREI EM AGONIA POR MOTIVO DAS ALMAS MAIS FAVORECIDAS, POR MIM, ATE AO FIM DO MUNDO.» «DURANTE O TEMPO DA MINHA AGONIA, FILHO MEU, NAO HA QUE DORMIR, MINHA ALMA BUSCA UMA GOTINHA DE COMPAIXAO HUMANA, MAS AI! ME DEIXA SO DEBAIXO DO PESO DA INDIFERENCA. A INGRATIDAO E O SONHO DOS MEUS MINISTROS ME FAZEM MAIS DURA A AGONIA. AI! QUE MAL CORRESPONDEM AO MEU AMOR. O que mais me faz sofrer e que estes com o seu indiferentismo aumentam o desprezo e a incredulidade. Quantas vezes estava para acabar com eles, se nao tivesem detido o meu braco os anjos e as almas enamoradas...!

Escreve ao teu Padre, e refer-lhe isto que viste e ouviste de mim esta manha. «JESUS continuou todavia, mas aquilo que me disse nao poderei manifesta-lo a criatura alguma deste mundo. Esta aparicao me causou tal dor no meu corpo e maior todavia na minha alma que por todo este dia senti grande postracao e ouvera querido morrer, se o dulcicimo JESUS nao me houvera sustido. ESTES NOSSOS DESGRACADOS IRMAOS CORRESPONDEM AO AMOR DE JESUS ARROJANDO-SE COM OS BRACOS ABERTOS NA INFAME SEITA DA MASONARIA. Roguemos por eles a fim de que o Senhor ilumine suas mentes e toque seus coracoes. (Cf. Carta de 19 de Marco de 1913, LETTERE AL PADRE SPIRITUALE. EDICAO «PRO SANCTITATE» ROMA, 1970.)

Quando ilumina esta carta para ilustrar os que nao creem possivel a intromissao e escalada da SEITA MASONICA nos mais altos graus da IGREJA nos tempos actuais! Nao acreditava assim o santo P. Pio de Pietrelcina!

domingo, 9 de agosto de 2009

PROFECIAS DE ELENA AIELLO



"Nuvens com raios e uma tempestade de fogo passarão sobre o mundo e o açoite será o mais terrível que conheceu a história humana. Durará 70 horas. Então se fará sentir o poder da luz sobre as trevas".

PROFECIAS DE MARIE JULIE DE LA FRAUDAIS


Marie Julie de la Fraudais (1850-1941) – Religiosa francesa fez inúmeras profecias, incluindo profecias confirmadas sobre a primeira e segunda guerra mundial. Sobre estes dias, ela disse:


"Virão três dias de completa escuridão. Só as velas bentas darão um pouco de luz nessa treva horrorosa. Mas não arderão na casa dos ímpios. Uma só vela será suficiente para os três dias. Os relâmpagos penetrarão nas casas dos servos de Deus e não apagarão as velas. Nem vento, nem tempestades nem terremotos o conseguirão. Nuvens vermelhas como sangue cruzarão o céu e o estrondo dos trovões fará estremecer a terra até o seu centro. Os oceanos lançarão suas espumantes ondas sobre a terra que se converterá num enorme cemitério. Os cadáveres dos maus e dos bons cobrirão a face da terra. O castigo será mundial".

terça-feira, 4 de agosto de 2009

PROFECIAS DE S. GASPAR DE BÚFALO


"A morte dos impenitentes da Igreja ocorrerá durante os três dias de trevas. Quem sobreviver acreditará encontrar-se sozinho na terra, pois o mundo estará coberto de cadáveres".

PROFECIAS DA BEATA ANA MARIA TAIGI

"Trevas extremamente espessas se espalharão pelo mundo inteiro e envolverão a terra por três dias e três noites. Durante essas trevas, será absolutamente impossível distinguir qualquer coisa. O ar ficará empestado de demônios, que aparecerão de todas as formas; essa pestilência atingirá não exclusivamente, mas principalmente os inimigos da religião, ocultos ou desconhecidos, com exceção de alguns poucos que Deus converterá pouco depois. Aquele que, por curiosidade, olhar para fora ou sair pela porta, cairá morto."

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A LETTER MIRACULOUS

Here is a copy of a letter miracle, given this copy to 06 July in the year 1892. The letter fell from heaven at the hands of a priest named Father Nicola Vincent when celebrating the Mass in the Church of St. Peter in Rome. It was only explained by a deaf-mute boy named Angelo, in view of the prodigy His Holiness, Pope Leo XIII decided that was copied to foot the bill. So says the letter in question:


“My children loved and much redeemed with my blood, shed on that Cross for you. If it were not for petitions of my Blessed Mother and the Saints of your devotion, now you have confused in your evil deeds; and warn you that unless you amended and save the parties, especially the Sunday, pass into the penalty and suffer hunger and thirst and not to find anything good. If not do so, the first days of August you will see a sun that causes you fear. I order that you yourselves penance; otherwise, have work and torments. And not yourselves scandals. Do not you remember the souls that you have done wrong; therefore, I command you that orders to the Lord, Creator of all things giving alms (who can) and will not swear on my Holy Name. Do not profane the Sign of the Cross, not resent any; if not do penance for your sins, land is open and you swallow and you blaze alive. I pray you take care of the Blessed Mother, Santa Ana, Santa Catarina and São Domingos de Gusmão, because if it were not for petitions that do for you, had fallen on the ground the radius of my Divine Justice. If someone says that this document is of a man and not God Almighty, is cursed in heaven and on earth; people who took a copy of this letter will be blessed, them and their whole family, of people to another, and on the court will be forgiven of your sins and put my right and I find joy. What discard this letter will be cursed the sky and the earth and experience the rigor of God Almighty, and the person of his property to give some alms to translate this letter to all peoples will be blessed in heaven and earth. I command you to help the poor and those who are needy. Love your neighbor and especially to God Almighty with all my heart; and if they do not do, the curse of God for you and will have war, plague, and disaster work. Shall recall the memory five times a year this letter, you are forced to save with all the devotion, affection and loyalty. Give it here a copy of that request and to store and publish will not work until the big day of the court. The Christian who copy and distribute the blessed will of God; and although sins, which do not allow their entry to heaven, will be forgiven. Among other virtues, the point is that it puts on a woman who is in labor, parirá with ease, for whose benefit will be required to pray three Hail Marys in honor and glory of my Holy Mother, Conception of the Virgin and conceived in grace and without original sin.”


With ecclesiastical approval.

domingo, 2 de agosto de 2009

A CARTA MILAGROSA

Aqui temos a cópia de uma carta milagrosa, cópia esta feita a 06 de Julho do ano de 1892. A carta caiu dos céus às mãos de um sacerdote chamado Padre Nicola Vicente quando celebrava a missa na Igreja de São Pedro, em Roma. A carta somente foi explicada por um menino surdo-mudo chamado Ângelo, em vista de cujo prodígio Sua Santidade, o Papa Leão XIII resolveu que fosse copiada ao pé da letra. Diz assim a carta em apreço:


“Meus filhos muito queridos e redimidos com meu Sangue, que derramei na Cruz por vós. Se não fosse pelos rogos de minha Santíssima Mãe e dos Santos de vossa devoção, eu já vos teria confundido em vossas maldades; e previno-vos que se não vos emendardes e guardardes as festas, especialmente os Domingos, passareis a entrar em penas e a sofrer fome e sede e não mais lograreis nenhuma coisa boa. Se não fizerdes assim, aos primeiros dias de Agosto vereis um sol que vos causará profundo temor. Eu vos ordeno que façais penitência; caso contrário, tereis trabalhos e tormentos. E não façais escândalos. Não vos lembreis das almas que vos fizeram mal; portanto, eu vos ordeno que as encomendeis ao Senhor, Criador de todas as coisas dando esmolas (os que possam) e não jureis em vão meu Santo Nome. Não profaneis o Sinal da Cruz, não guardeis rancor nenhum; se não fizerdes penitência de vossas culpas, a terra se vos abrirá e vos tragará e ardereis em chama viva. Eu vos encarrego de rezar à Santíssima Mãe, Santa Ana, Santa Catarina e São Domingos de Gusmão, pois se não fosse pelos rogos que por vós fazem, já teria caído sobre a terra o raio da minha Divina Justiça. Se alguém disser que este original é de um homem e não de Deus Todo Poderoso, será maldito no Céu e na Terra; as pessoas que levaram cópia desta carta serão benditas, elas e sua família toda, de um povo a outro, e no dia do Juízo serão perdoadas de seus pecados e postas à minha direita e em mim encontrarão alegria. O que desprezar esta carta será maldito do Céu e da terra e experimentará o rigor de Deus Todo Poderoso, assim como a pessoa que de seus bens der alguma esmola para que traslade esta carta a todos os povos será bendita do Céu e da terra. Eu vos mando que socorrais os pobres e a todos os que se encontram necessitados. Amareis o vosso próximo e sobretudo a Deus Todo Poderoso de todo o coração; e se assim não o fizerdes, a maldição de Deus será para vós e tereis guerra, peste, calamidades e trabalhos. Devereis recordar de memória cinco vezes ao ano esta carta, que sois obrigados a guardar com toda a devoção, afeto e fidelidade. Dá-la-eis a copiar aos que pedirem e os que guardarem e não publicarem terão grandes trabalhos até o dia do Juízo. O cristão que a copiar e divulgar será bendito de Deus; e embora tenha pecados, que não permitam sua entrada ao Céu, será perdoado. Entre outras virtudes, a particular é que se põe sobre uma mulher que estiver de parto, parirá com a maior facilidade, por cujo benefício ficará obrigada a rezar três Ave Marias em honra e glória de minha Santíssima Mãe, Virgem da Conceição e concebida em graça e sem pecado original.”


Com aprovação eclesiástica.

PRINCIPIOS ECONÓMICOS DA NOVA CONSTITUIÇÃO [1]

Discursos do Dr. Antonio de Oliveira Salazar


CAPITULO IX


Principios económicos da nova Constituição


Este discurso, proferido na sede da União Nacional, no dia 16 de Março de 1933, pode considerar-se como um complemento do de 30 de Junho de 1932. O discurso estava destinado á cidade do Porto de onde foi transmitido pela radio. Nele se encontram as principais linhas directivas do pensamento de Oliveira Salazar.


I - A crise do pensamento económico


É hoje o dia seguinte ao da catástrofe do dólar, estamos a um pouco mais de um ano da queda da libra, e provavelmente em vêspera do desmoronamento de quase tudo o que ainda aparenta estar de pé. Fenômenos de tal gravidade como estes seriam bastantes para encher um século, se diversos acontecimentos extraordinários sucedendo-se em prazos curtíssimos, não tivessem despertado nossa sensibilidade.


Vemos como se quebram, umas atrás de outras, as orgulhosas construções económicas do nosso tempo: a politica dos cartéis poderosos, a politica dos trusts formidáveis, a politica dos salários altos, a politica da sobreprodução, a politica do crêdito superabundante, a politica das valorizações artificiais, a politica dos grandes gastos públicos, a politica dos consumos excessivos, a politica dos nacionalismos exclusivistas, a politica do Estado policia que não faz nada, e a politica do Estado produtor que pretende fazê-lo todo.


Em todos os climas e em todos os continentes, as medidas mais opostas, as orientacoes mais encontradas, produzem só ruinas; nas finanças públicas, no crédito, nos capitais, na propriedade, nos salários, no mundo do trabalho se amontoam os escombros de uma devastação sem igual. Parece que nunca houve tanta desgraça nem tanta miséria, e nem sequer puderam fugir delas os que acreditavam poder desafiar o mundo com a extensão dos seus territórios e as montanhas de ouro de suas riquezas. O momento económico e social não pode estar mais perturbado, nem pode estar mais obscuro.


E precisamente quando ainda não se adivinha a luz que há-de alumiar os novos tempos, e quando os homens do governo vão lançar um projecto de Constituição das grandes linhas da construção futura? Muitos o julgam ousado; não poucos o crêem, ao menos, prematuro. Pois bem, eu que nos momentos de alucinação colectiva temo mais os remédios que os males, creio que é este o momento oportuno de traçar nesta pequena casa portuguesa, cujos os interesses a nada importam no mundo mais que a nós, as grandes linhas directivas de seu governo, os princípios fundamentais de sua estrutura económica, o espírito, por assim dizer, de sua actividade e de seu trabalho.


A fase aguda da presente crise está a ponto certamente de passar, como antes desta passaram outras que parecia que o mundo não era capaz de resistir.


Mas uma coisa são os sintomas que podem desaparecer, e outra a doença profunda que mina a vida económica e social, que multiplica a crise e as faz cada vez mais violentas e mais devastadoras, que engendra este mal estar permanente, que ameaça em certos momentos tudo o que a humanidade acumulou em séculos de trabalho como benefícios da civilização.


Há, de facto, na vida das sociedades modernas uma crise mais grave que a crise da moeda e dos câmbios e do crédito e dos preços e das finanças públicas, mais grave porque é a mãe de todas elas: é a crise do pensamento económico, melhor dito, a crise dos principios formadores da vida económica.


Temos adulterado o conceito de riqueza; o temos separado de seu próprio fim de sustentar, com dignidade, a vida humana; temos feito dele uma categoria independente que nada tem a ver com interesse colectivo, nem com a moral, e temos suposto que amontoar bens sem utilidade social, sem normas de justica na sua aquisição e no seu uso, podia constituir uma finalidade dos individuos, dos Estados e o das nações.


Temos deformado a noção do trabalho e a pessoa do trabalhador. Esquecemos a sua dignidade de ser humano, consideramos só o seu valor de máquina produtora, medimos e pesamos sua energia, e não nos recordamos sequer que é elemento de uma família, e que a vida não está só nele, mas também na sua mulher, nos seus filhos, no seu lugar.


Fugimos mais depressa: disociamos o lugar; utilizamos a mulher e o menino como valores secundários, mais baratos, da producao – unidades soltas, elementos igualmente independentes uns dos outros, sem vínculos, sem afectos, sem vida comum – e destroçamos praticamente a família. De um só golpe desmembramos o núcleo familiar, aumentamos a concorrência de trabalhadores com a mão de obra feminina, e não lhe damos em forma de salário o que corresponde á productividade de uma boa dona de casa e a utilidade social de exemplar mãe de família.


Desligamos o trabalhador do quadro natural da sua profissão: livre dos vínculos associativos, fica só; sem a disciplina da associação, fica livre, mas débil.


Logo consentimos que se agremiassem com outros, e ele o fez, como reação, não para cumprir um fim de solidariedade e consciente da necessidade de coordenar todos os elementos para a obra de produção da riqueza, destino contra alguém ou contra algo: contra os patrões, considerados como classe inimiga, contra o estado, que é a garantia da ordem; até contra outros operários, numa fatal reprecussão das violências e excessos praticados, ou das imposições que, realizadas num sector, desiquilibram ás vezes , e em detrimento dos próprios trabalhadores, os outros ramos da produção. Nem elevação intelectual ou moral, nem aprefeiçoamento técnico, nem instrumentos de previsão, nem espírito de cooperação: só ódio, ódio destruidor.


Empurramos o Estado, primeiro fazia uma passividade absoluta, que não tinha ou não queria ter nada que ver com a organização da economia nacional, e depois fazia um intervencionismo absorvente da produção, da distribuição e do consumo das riquezas. Sempre que o fez, onde queira que o fizesse, frustrou as iniciativas, se sobrecarregou de funcionários, aumentou de um modo desmedido os gastos e os impostos, diminuiu a produção, delapidou grandes somas de riqueza privada, restringiu a liberdade individual, se fez pesado, inimigo insuportável da Nação.


Os que cegamente impelidos pela lógica de seus falsos principios, quiseram chegar até ás ultimas consequências, montaram a maquina com ostentação dos grandes planos, com o rigor aparente da ciência e da técnica mais prefeita, mas o trabalhador livre, o «homem» desapareceu, arrastado pela colossal engrenagem, sem elasticidade e sem espírito, mobilizados os operários como maquinas, ou transferidos como rebanhos, que se levam de uma região porque se consumiram os pastos.


Sim; a crise que sofremos vai certamente passar, mas o essencial é saber se a enfermidade que mina a economia das sociedades modernas será, por fim, atacada, porque se bem é certo que se está consumando ante nossos olhos o processo de democracia e do individualismo, o processo da economia materialista está concluído: tudo falhou.


Temos, pois, vedado esse caminho, e não vejo outro para substituir os graves erros que torceram a visão dos condutores de homens no mundo, por conceitos equilibrados, justos e humanos da riqueza, do trabalho, da família, da associação, do Estado.

O TESTEMUNHO DO DR. JÉRÔME LEGEUNE

O Senado norte-americano, impressionado pela problemática do aborto, pôs-se a considerá-la com seriedade. E, a fim de tomar posição, procurou informações dos cientistas a respeito do momento em que o concepto pode ser considerado autêntico indivíduo humano, pois tal questão é decisiva para se definirem os direitos da criança. Em vista de uma resposta, foi consultado, entre outros, o prof. Jérôme Lejeune, francês; os títulos e méritos desse mestre e sua posição se acham expostos no texto que transcrevemos a seguir e que corresponde ao relatório apresentado à Comissão Senatorial encarregada do inquérito, em 23 de abril de 1981. O próprio autor deu a seu trabalho o título de Testemunho.

"Meu nome é Jérôme Lejeune. Doutor em Medicina e em Ciências, sou responsável pela Clínica e pelo Laboratório de Genética do Hospital de Pediatria destinado aos pacientes feridos por debilidade mental. Após ter pesquisado em tempo integral durante dez anos, tornei-me professor de Genética Fundamental na Universidade René Descartes.

Há cerca de 23 anos descrevi a primeira doença cromossômica em nossa espécie, devida ao cromossoma 21 extranumerário, típico do mongolismo.

Em conseqüência, tive a honra de receber o Prêmio Kennedy das mãos do falecido presidente e a William Allen Memorial Medal da Sociedade Americana de Genética Humana. Sou membro da American Academy of Arts and Sciences.

Com meus colegas do Instituto de Genética de Paris, nos dedicamos à descrição das etapas fundamentais da hereditariedade humana. Pelo estudo comparativo de numerosas espécies de mamíferos, inclusive os símios antropóides, estudamos as variações cromossômicas registadas no decorrer da evolução. Na espécie humana, analisamos mais precisamente os efeitos desfavoráveis de certas aberrações cromossômicas.

Nesses anos demonstramos pela primeira vez que uma doença cromossômica pode ser combatida por um tratamento adequado... Mostramos que um tratamento químico pode curar a lesão cromossômica em culturas de tecidos. Mais: uma dosagem apropriada de produtos químicos (monocarbonatos e suas moléculas vectoras) melhora simultaneamente o comportamento e as atividades mentais das crianças afetadas. Assim a pesquisa meticulosa realizada sobre certos mecanismos da vida pode levar a uma protecção directa de vidas humanas em perigo.

Quando começa um ser humano?

Desejo trazer a essa questão a resposta mais exata que a ciência pode atualmente fornecer. A biologia moderna ensina que os ancestrais são unidos aos seus descendentes por um liame material contínuo, pois é da fertilização da célula feminina (o óvulo) pela célula masculina (o espermatozóide) que emerge um novo indivíduo da espécie humana.

A vida tem uma longa história, mas cada indivíduo tem o seu início muito preciso, o momento de sua concepção.

O liame material é o filamento molecular do ADN. Em cada célula reprodutora, essa fita, de um metro de comprimento aproximadamente, é cortada em segmentos (23, na nossa espécie). Cada segmento é cuidadosamente enrolado e empacotado (como uma fita magnética em minicassete), tanto que no microscópio aparece como um bastonete: um cromossoma.

Desde que os 23 cromossomas do pai se juntam aos 23 cromossomas da mãe, está colectada toda a informação genética necessária e suficiente para exprimir todas as características inatas do novo indivíduo. Isso se dá à semelhança de uma minicassete introduzida num gravador; sabe-se que produz uma sinfonia.

Assim também o novo ser começa a se exprimir logo que foi concebido.

As ciências da natureza e as ciências jurídicas falam a mesma linguagem. A respeito de um indivíduo que goza de boa saúde, o biólogo diz que tem boa constituição; a respeito de uma sociedade que se desenvolve harmoniosamente para o bem de todos os seus membros, o legislador afirma que ela tem uma Constituição equilibrada.

Um legislador não consegue entender uma lei particular antes que todos os seus termos tenham sido clara e plenamente definidos. Mas, quando toda essa informação lhe é oferecida e a lei foi votada, ele pode ajudar a definir os termos da Constituição.

Como trabalha a natureza ?

Trabalha de modo análogo. Os cromossomas são as tábuas da lei da vida; quando eles são reunidos no novo indivíduo (a votação da lei é figura da fecundação do óvulo pelo esperma), eles descrevem inteiramente a Constituição dessa nova pessoa.

É surpreendente a miniaturização da escrita. É difícil crer, embora esteja acima de qualquer dúvida, que toda a informação genética, necessária e suficiente para construir nosso corpo e até nosso cérebro (o mais poderoso engenho para resolver problemas, capaz até de analisar as leis do universo), possa ser resumida a tal ponto que seu substrato material possa subsistir na ponta de uma agulha!

Mais impressionante ainda é a complexa soma de informação genética por ocasião do amadurecimento das células reprodutoras, a tal ponto que cada concepto recebe uma combinação inteiramente original, que nunca se produziu antes e que não se reproduzirá tal qual no futuro. Cada concepto é único e, portanto, insubstituível. Os gêmeos idênticos e os hermafroditas verdadeiros são exceções á regra: cada ser humano é uma combinação genética. E notemos que as excepções devem ocorrer no momento da concepção. Acidentes posteriores não levam a um desenvolvimento harmonioso.

Todos esses fatos são conhecidos há muito tempo; todos os cientistas já outrora estariam de acordo em dizer que, se existissem bebês de proveta, eles evidenciariam a autonomia do concepto; a proveta não possuiria nenhum título de propriedade sobre eles. Ora os bebês de proveta já existem.

Experiências recentes:

Quantas células são necessárias para a construção de um indivíduo?

A resposta nos é dada por experiências recentes.

Se conceptos precoces de camundongos são tratados com enzimas, as suas células se desagregam. Se, porém, misturarmos tais suspensões celulares provenientes de embriões diferentes, veremos que as células voltam a se reunir. O número máximo de células que operam para a elaboração de um indivíduo é três.

O ovo fecundado normalmente divide-se em duas células: uma delas se divide imediatamente de novo. Assim se forma o número ímpar e surpreendente de três células, encapsuladas em seu invólucro protetor.

Segundo os nossos mais adiantados conhecimentos, a individuação (ou a formação de três células fundamentais) é a primeira etapa após a concepção, à qual se segue dentro de poucos minutos.

Tudo isso explica por que os doutores Edwards e Steptoe puderam ser testemunhas de fecundação, em proveta, de um óvulo da Sra. Brown por um espermatozóide do Sr. Brown. O minúsculo concepto que eles implantaram alguns dias mais tarde no útero da Sra. Brown não podia ser nem um tumor, nem um animal. Era, na verdade, a extremamente jovem Luísa Brown, que tem hoje a idade de três anos.

A viabilidade do concepto é extraordinária. Por experiência, sabemos que um concepto de camundongo pode ser congelado por frio intenso (até de 29 graus) e, depois de reaquecido delicadamente, ser implantado com êxito. Para que haja o ulterior crescimento, requer-se necessariamente a acolhida numa mucosa uterina que forneça a alimentação apropriada à placenta embrionária. No interior da sua cápsula vital, que é a bolsa amiótica, o novo indivíduo é tão viável quanto um astronauta dentro do seu escafandro sobre a Lua: o abastecimento de fluidos vitais deve ser fornecido pelo organismo da mãe. Essa alimentação é indispensável à sobrevivência, mas ela não ‘faz’ a criança; da mesma forma nem a nave espacial mais aperfeiçoada pode produzir um astronauta. Essa comparação ainda é mais significativa quando o feto se mexe. Graças a uma aparelhagem ultra-sônica muito requintada, o professor Ian Donald, de Inglaterra, conseguiu produzir no ano passado um filme que mostra a mais jovem "estrela" do mundo, ou seja, um bebê de onze semanas a dançar no útero materno. O bebe, pode-se dizer, brinca no trampolim !

Dobra os joelhos, apóia-se na parede, levanta-se e cai. Visto que o seu corpo tem a densidade do fluido amniótico, ele não sente a gravidade e dança muito lentamente, com uma graça e uma elegância totalmente impossíveis em algum outro lugar da terra. Somente os astronautas, em suas condições de não gravidade, conseguem tal suavidade de movimentos.

A propósito notamos que, quando se tratava da primeira caminhada no espaço, os técnicos tiveram de escolher o lugar onde desembocariam os tubos portadores dos fluidos vitais. Escolheram então finalmente a fivela do cinturão do escafandro, reinventando assim o cordão umbilical.

Quando tive a honra de dissertar perante o Senado, tomei a liberdade de evocar o conto de fadas do homem menor que o dedo mindinho.

Com dois meses de idade, o ser humano tem menos de um polegar de comprimento, desde o ápice da cabeça até a ponta do traseiro. Ele estaria muito à vontade numa casca de noz, mas tudo já se encontra nele: as mãos, os pés, a cabeça, os órgãos, o cérebro, tudo está no lugar certo. O coração já bate há um mês. Olhando de mais perto, veríamos as dobras das suas palmas de mão e uma quiromante leria as mãos dessa minúscula pessoa. Com uma boa lente de aumento, descobriríamos as marcas digitais. Tudo estaria aí para se fazer a carteira de identidade desse indivíduo.

Com a extrema sofisticação da nossa tecnologia, podemos vislumbrar a vida privada dessa criaturinha. Aparelhos especiais gravam a música mais primitiva: um martelar surdo, profundo, regular, de 60/70 batidas por minuto (o coração da mãe) e uma cadência rápida, aguda, de 150/170 batidas por minuto (o coração do feto) se sobrepõem, imitando os compassos de orquestra e realizando os ritmos básicos de toda música primitiva, sem dúvida, porque é a primeira que o ouvido humano consegue ouvir.

Assim observamos o que o feto sente, ouvimos o que ele ouve, provamos o que ele saboreia e vimo-lo realmente dançar, cheio de graça e de juventude. A ciência transformou o conto de fadas do Pequeno Polegar numa história verídica, história que cada um de nós viveu no seio de sua mãe.

E, para que melhor percebam a exatidão das nossas observações, acrescentamos: Se, logo depois da concepção, vários dias antes da implantação, uma única célula fosse retirada desse indivíduo semelhante a uma amora minúscula, poderíamos cultivar essa célula e examinar os seus cromossomas. Se um estudante, observando-a ao microscópio, não fosse capaz de reconhecer o número, a forma e o aspecto das fitas de seus cromossomas, se ele não soubesse dizer com certeza se essa célula provém de um símio ou de um ser humano, ser-ia reprovado no exame.

Aceitar o fato de que, após a fecundação, um novo indivíduo começou a existir já não é questão de gosto ou de opinião. A natureza humana do ser humano, desde a concepção até a velhice, não é uma hipótese metafísica, mas sim uma evidência experimental."

(*) Site de la fondation Jerome Lejeune

www.fondation-jerome-lejeune.asso.fr