domingo, 31 de maio de 2009

1ª APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA – 13 de Maio de 1917.

Lúcia descreve com exatidão o primeiro encontro com a Virgem da carrasqueira:


Andando a brincar com a Jacinta e o Francisco, no cimo da encosta da Cova da Iria a fazer uma paredezita em volta de uma moita, vimos de repente como que um relâmpago.

– É melhor irmos embora para casa. Disse a meus primos:

– Estão a fazer relâmpagos e pode vir trovoada.

E começamos a descer a encosta, tocando as ovelhas em direção à estrada. Ao chegar mais ou menos a meio da encosta quase junto de uma azinheira grande que aí havia, vimos outro relâmpago e dado alguns passos mais adiante vimos sobre uma carrasqueira uma Senhora vestida toda de branco mais brilhante que o Sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de água cristalina atravessado pelos raios do sol mais ardente.

Paramos surpreendidos pela aparição. Estávamos tão perto que ficávamos dentro da luz que a cercava ou que Ela espargia, talvez a metro e meio, mais ou menos.

Então Nossa Senhora disse-nos:

– Não tenhais medo, hei não vos faço mal.

– De onde é Vossemecê? Lhe perguntei.

– Sou do Céu!

– E que é que Vossemecê me quer?

– Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia e a esta mesma hora, depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei aqui ainda uma sétima vez.

– E eu também vou para o Céu?

– Sim, vais!

– E a Jacinta?

– Também.

– E o Francisco?

– Também, mas tem que rezar muitos terços...

Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?

– Sim queremos!

– Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.


Foi ao pronunciar estas palavras (a graça de Deus, etc...) que abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazia-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz; mais claramente que nos vemos no melhor dos espelhos.

Então por um impulso íntimo, também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente: "Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, Meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento."


Passados os primeiros momentos, Nossa Senhora acrescentou:


– Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz do mundo e o fim da guerra.


Em seguida começou a elevar-se serenamente subindo em direção ao nascente até desaparecer na imensidade da distância. A luz que A circundava ia como que abrindo um caminho no cerrado dos astros, motivo porque algumas vezes dissemos que vimos abrir-se o Céu.


Nossa Senhora do Rosário de Fátima: Rogai por nós.

sábado, 30 de maio de 2009

UM DEFEITO NA MULHER


Quando Deus fez a mulher, já estava no seu sexto dia de trabalho de horas extras. Um anjo apareceu, apreciou e disse-lhe: “Por que pões tanto tempo nela?”.


E o Senhor contestou: “Viste a minha folha de especificações para ela?. Deve ser completamente lavável, mas não ser de plástico, ter mais de 200 peças amoviveis, todas substituiveis e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa e sobras, ter um regaço que possa acomodar quatro meninos ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho esmurrado até a um coração ferido – e fará tudo somente com as duas mãos.


O anjo ficou maravilhado com os requesitos. “Somente duas mãos... Impossivel! E é somente o modelo Standard? É demasiado trabalho para um dia... Espera até amanhã para terminá-la”.


Não o farei, protestou o Senhor. Estou tão perto de terminar esta criação que é a favorita do meu coração. Ela já se cura sozinha quando está doente e pode trabalhar 18 horas por dia. O anjo aproximou-se um pouco mais e tocou na mulher. “Mas a fizeste tão suave, senhor” “É suave”, disse Deus, “mas a fiz também forte. Não tens ideia do que ela pode aguentar ou conseguir”.

“Será capaz de pensar?” perguntou o anjo. Deus respondeu: “ Não somente será capaz de pensar, bem como raciocinar e de negociar”.


O anjo então notou algo, e esticando a mão tocou a face da mulher... “Senhor, parece que este modelo tem uma fuga... eu disse-te que estavas tratando de colocar nela demasiadas coisas”.


“Isso não é nenhuma fuga... é uma lágrima” corrigiu o Senhor. “Para que é a lágrima?”, perguntou o anjo. E Deus disse: “As lágrimas são uma maneira de expressar sua felicidade, sua pena, seu desengano, seu amor, sua solidão, seu sofrimento, e seu orgulho.”.


Isto impressionou muito o anjo “És um génio, Senhor, pensaste em tudo. A mulher é veraddeiramente maravilhosa.”.


“Se é!! As mulheres tem forças que maravilham os homens. Aguentam dificuldades, levam grandes cargas, mas tem felicidade, amor e alegria. Sorriem quando querem gritar. Cantam quando querem chorar. Choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas. Lutam pelo que acreditam. Enfrentam a injustiça. Não aceitam “não” por resposta quando elas acreditam que há uma solução melhor. Privam-se para que a sua familia possa ter. Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir. Amam incondicionalmente. Choram quado os seus filhos triunfam e se alegram quando suas amizades conseguem prémios. São felizes quando escutam sobre um nascimento ou um casamento


E Deus adiantou: “Seu coração fica desfeito quando morre uma amiga. Sofrem com a perca de um ente querido, sem embargo são fortes quando pensam que já não há mais força. Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido. A mulher vem em todos os tamanhos, em todas as cores e em todas as figuras. Vão a manejar, voar, caminhar, correr ou mandar-te uma mensagem electrónica para mostrar-te o quanto lhe és importante. O coração das mulheres é o que mantém o mundo em movimento. Trazem felicidade e esperança. Tem compaixão e ideais. Dão apoio moral á sua familia e amizades. As mulheres tem coisas vitais que dizer e tudo para dar.”.


Finalmente o Senhor parou pensativo e acrescentou: “Sem embargo, há um defeito na mulher: É que ela se esquece o quanto vale!”.


Este texto e esta imagem foram tirados do blog http://catolicidad-catolicidad.blogspot.com, e feita a tradução.

terça-feira, 19 de maio de 2009

A IMORALIDADE DA SOCIEDADE DE HOJE

Nesta breve reflexão, analizarei um pouco o estado da nossa sociedade de hoje, ao mesmo tempo a dedico a um amigo meu, sendo virtual e está do outro lado do oceano, e que me vai enviando uns e-mails, nao falarei em nomes nem em nicks, mas ele lendo saberá.


Platão afirma, “A qualidade de uma sociedade está determinada pela qualidade moral de seus membros. A sociedade é uma expressão dos indivíduos que a formam.”, partindo desta afirmação e olhando para a sociedade de hoje, tanto local, nacional ou mundial, encontro uma degradação moral, e que está espiritualmente doente, sim, gravemente doente!


Questiono-me, qual a causa dessa degradação e dessa doença? Sou católico, apostólico romano, pertenço a um igreja que é a mãe da civilização ocidental, hoje atacada por todos lados, repudiada, e quase amordaçada, Vomitam na panela de onde tiraram a comida, a ingratidão por tudo o que a igreja fez durante séculos.


Durante o século XX iniciou-se uma descatolização da sociedade ocidental, ajudada ainda por muito do clero e dos católicos protestantizados, comecou a proliferar as seitas, o sexo-livre, a homossexualidade, a imoralidade e o pior de tudo a estupidez, empurrando esta sociedade para o abismo.


O Profecta Ezequiel nos narra as causas da condenação de Sodoma e das cidades vizinhas, “O crime da tua irmã Sodoma era este: opulência, glutoneria, indolência, ociosidade; eis como vivia ela, assim como suas filhas, sem tomar pela mão o miserável e o indigente. Tornaram-se arrogantes e, sob os meus olhos, se entregaram à abominação; por isso eu as fiz desaparecer, como viste.” (Ez. 16, 49-50), olho e comparo com a sociedade de hoje, entristeço-me, pois os crimes são os mesmos, e volto a questionar-me, qual o castigo que iremos ter? Não quero aqui referi-lo, pois o deixarei para uma reflexão próxima e sobre os fins dos tempos.


No livro a "A cidade de Deus" Santo Agostinho na sua época lembrava os romanos que os seus vícios estavam a levar a república á ruina: "Então, por que em vossa desgraça vos queixais do advento de Cristo? Não é, com efeito, por desejardes gozar sem incômodo vossos vícios e, livres de toda geena importuna, mergulhar à vontade na corrupção?"


Ele também advertia os romanos que o mal que faziam não deviam atribuir ao cristianismo, mas á impunidade da desordem e á prosperidade que os depravava e os tornava incorrigíveis.


Eric Voegelin escrevia no prefácio do livro de “Hitler e os alemães” “A população torna-se “populaça” ao esquecer a capacidade humana acerca da existência e de viver segundo essa verdade.”


Termino esta reflexão com duas citações do Padre Leonel Franca em “A Psicologia da fé” “Na vida dos povos as épocas de irreligião coincidem com as de decadência social e moral.”...”Imoralidade, incredulidade e preguiça, escreveu GRATRY, fecham-se em círculo; pode começar-se por onde quer. Algumas vezes a incredulidade assalta a inteligência e vai depois, por um choque em retorno, provocar o desmando dos costumes. Quase sempre, porém, é inversa a causalidade dos dois fatos. Corrompe-se o coração primeiro, extravia-se depois a inteligência.”


Que Nosso Senhor Jesus Cristo, tenha piedade de nós.


Maria, Mãe da Igreja. Rogai por nós.

domingo, 17 de maio de 2009

FÁTIMA – A 3ª APARIÇÃO DO ANJO

Conta a Irmã Lucia.
«A terceira aparição parece-me que deveu ser em Outubro ou fins de Setembro, porque já não íamos passar as horas da sesta a casa. Passamos da Prégueira (é um pequeno olival pertencente à meus pais) para a Lapa, dando a volta à encosta do monte pelo lado de Aljustrel e Casa Velha.
Rezamos aí o terço e a oração que na primeira aparição o Anjo nos tinha ensinado. Estando, pois, aí, apareceu-nos pela terceira vez, trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálice, algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração:

– Santíssima Trindade, Padre, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.

Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo, ao mesmo tempo:

– Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.

De novo se prostrou em terra e repetiu conosco mais três vezes a mesma oração:

– Santíssima Trindade... etc.
E desapareceu.
Levados pela força do sobrenatural que nos envolvia, imitávamos o Anjo em tudo, isto é, prostrando-nos como Ele e repetindo as orações que Ele dizia. A força da presença de Deus era tão intensa que nos absorvia e aniquilava quase por completo. Parecia privar-nos até do uso dos sentidos corporais por um grande espaço de tempo.
Nesses dias, fazíamos as ações materiais como que levados por esse mesmo ser sobrenatural que a isso nos impelia. A paz e felicidade que sentíamos era grande, mas só íntima, completamente concentrada a alma em Deus. O abatimento físico, que nos prostrava, também era grande.»

«Na terceira aparição, a presença do sobrenatural foi ainda muitíssimo mais intensa. Por vários dias, nem mesmo o Francisco se atrevia a falar. Dizia depois:

– Gosto muito de ver o Anjo; mas o pior é que, depois, não somos capazes de nada. Eu nem andar podia, não sei o que tinha! Apesar de tudo, foi ele quem se deu conta, depois da terceira aparição do Anjo, das proximidades da noite. Foi quem disso nos advertiu e quem pensou em conduzir o rebanho para casa.

Passados os primeiros dias e recuperado o estado normal, perguntou o Francisco:

– O Anjo, a ti, deu-te a Sagrada Comunhão; mas a mim e à Jacinta, que foi o que Ele nos deu?

– Foi também a Sagrada Comunhão? – respondeu a Jacinta, numa felicidade indizível. – Não vês que era o Sangue que caía da Hóstia?

– Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como era! E prostrando-se por terra, permaneceu por largo tempo, com a sua Irmã, repetindo a oração do Anjo: Santíssima Trindade..., etc.»

sábado, 16 de maio de 2009

OS PAIS DO COMUNISMO

Não cabe a menor dúvida que os inventores do comunismo são os judeus. Eles foram os forjadores da doutrina sobre o qual se fundamenta todo esse monstruoso sistema que actualmente domina com poder absuluto a maior parte da Europa e Asia, que convulsiona os paises da América e que invade progressivamente todos os povos do mundo como um cancro letal, como um tumor que vai comendo as entranhas das nações livres, sem que pareça encontrar-se remédio eficaz contra ele.

Tambem são os inventores e directores da prática comunista, das eficientes tácticas de luta, da insênsivel e precisa politica inumana de governo e da agressiva estratégia internacional.


Que os teóricos comunistas foram todos judeus, é coisa que está completamente comprovada, pese o sistema que constantemente usaram os judeus – tanto os teóricos como os revolucionários práticos – de adquirir a modo de sobrenome um apelido e um nome que velará a sua origem aos olhos do povo onde viveram.

O fundador do sistema foi, como é sabido, Karl Heinrich Marx; judeu alemão, cujo verdadeiro nome era Kissel Mordecay, nascido em Treves, Prússia Renana, filho de um advogado judeu. Á sua doutrina comunista lhe deu o nome de socialismo cientifico, nome injustificado já que os feitos demonstraram que nenhuma base cientifica tem muitos de seus postulados básicos. Antes de sua famosa obra “O Capital” – concepção fundamental do comunismo teórico e cujas ideias se dedicou a propagar pelo mundo com inesgotável actividade até à sua morte em 1887 – escreveu e publicou em Londres o “Manifesto Comunista” em companhia do judeu Engels no ano de 1848. Anteriormente, entre 1843 e 1847, formulou em Iglaterra – cujos os governos em forma estranha o protegeram – a primeira concepção moderna do nacionalismo hebreu atravez de seus artigos, como o publicado em 1844 na revista “Deustch-Französische Jahrbücher” intitulado “Zur Judenfrage” (Sobre a questão judia) e que tem uma tendência ultranacionalista judia.

Frederik Engels, criador junto com Marx da Primeira Internacional e colaborador intimo de Marx. Judeu, nasceu em Barmen, Alemanha, sendo seu pai um comerciante judeu de algodão da localidade. Morreu em 1894.

Karl Kautski, cujo o verdadeiro apelido foi Kaus; autor do livro. “As origens do cristianismo” onde combate principalmente os fundamentos do cristianismo. Foi o mais importante intérprete de Karl Marx. Publicou em 1887 “Os ensinamentos económicos de Karl Marx para o entendimento de todos”; “A matança de Chisinaw” e “ A questão judia” em 1903; “A luta de classes”, que foi para Mao Tse-tung, na China, o livro fundamental para a instrução comunista; e a obra intitulada “A vanguarda do socialismo”, no ano de 1921. Foi também o autor do “Programa socialista” de Ehrfurt, Alemanha. Este judeu nasceu em Praga, em 1854 e morreu em 1938 em Haia, Holanda. Devido a esse pleito de familia que surgem com frequência entre os dirigentes judeus, se viu envolto posteriormente numa acesa luta com Lenin.

Ferdinand Lassalle, judeu nascido em Breslau em 1825, depois de ter-se misturado na revolução democrática de 1848, publica no ano de 1863 sua obra intitulada “Contestações abertas”, em que traça um plano revolucionário para os operários alemães. Desde então trabalhou incansávelmente numa intensa campanha “socialista” tendente á revolução dos operários, para o qual punblica outra obra com o titulo de “Kapital und Arbeit”. O seu socialismo ainda que em alguns aspectos diferia de Marx, coincidia com este em seus resultados finais, ou seja, suprimir a propriedade privada para po-la nas mãos do estado, controlado pelo judaismo, naturalmente.

Eduard Bernstein, judeu nascido em Berlin em 1850. Suas principais obras são: “Suposições sobre o socialismo”, “Adiante socialismo”, “Documentos do socialismo”, “História e teoria do socialismo”, “Socialdemocracia de hoje em teoria e pratica”, “Os deveres da socialdemocracia” e “Revolução Alemã”, todas elas estruturando a doutrina comunista e fundamentadas nas concepções de Marx. Em 1918 foi nomeado ministro da fazenda do Estado alemão socialista, que felizmente nao chegou a manter-se, senão uns meses.


Jacob Lastrow, Max Hirsch, Edgar Löening, Wirschauer, Babel, Schatz, David Ricardo e outros muitos escritores do comunismo teórico, foram judeus.

Em todos os paises se encontram quase exclusivamente escritores judeus pregando o comunismo ás massas, ainda que tratando em muitas ocasiões de proceder com cautela nos seus escritos, dando sempre um sentido de humanidade e irmandade que ja temos visto na prática o que significam.


FÁTIMA – A 2ª APARIÇÃO DO ANJO

Conta a Irmã Lucia.
“A segunda deveu ser no pino do Verão, (junho) nesses dias de maior calor, em que íamos com (os) rebanhos para casa, no meio da manhã, para os tornar a abrir só à tardinha. Fomos, pois passar as horas da sesta à sombra das árvores que cercavam o poço já várias vezes mencionado.
De repente, vimos o mesmo Anjo junto de nós.

– Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.

– Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.

– De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí, assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.

Estas palavras do Anjo gravaram-se em nosso espírito, como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado; o valor do sacrifício, e como o sacrifício Lhe era agradável, como por atenção ao sacrifício oferecido, convertia os pecadores.
Por isso, desde esse momento, começamos a oferecer ao Senhor tudo que nos mortificava, mas sem discorrermos a procurar outras mortificações ou penitências, exceto a de passarmos horas seguidas prostrados por terra, repetindo a oração que o Anjo nos tinha ensinado.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

NUNCA MAIS – KATYN

Decorria a primavera de 1940, nos meses de Abril e Maio, milhares de polacos, foram feitos prisioneiros e levados da sua pátria para a floresta de Katyn, nunca mais voltaram. Que lhes teria acontecido?

Nada se sabia até 1943, ano em que os alemães invadiram a União Soviética e encontraram o local, o macabro horror, comunicado á Cruz Vermelha, foram exumados, mas quem foram os seus algozes, alemães ou soviéticos?

Assumiram decadas mais tarde, mas nunca repararam as percas que cometeram, acho que ao apresentar as fotos, nao preciso escrever mais nada.

SODOMA E GOMORRA - 2ª PARTE

A Bíblia conta uma conflagração na qual bolas de enxofre choveram do céu (atmosfera), queimando as cidades completamente. Gen 19:24-25 - "Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra; E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra."

Uma menção da condição dos restos das cidades durante o tempo de Cristo foi escrita por Pedro: 2PE 2:6 - "E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;"

Este verso, nos fala que as cidades tornaram-se em CINZAS; isso parece uma conclusão lógica, elas foram destruídas através do fogo; mas, os partidários da teoria que afirma que os cinco locais são localizados na Jordânia após o Mar Morto (Bab edh-Dhra, Numeira, etc.), não notam que eles não contêm cinzas. Eles contêm alguns artefatos queimados, mas também contêm matérias primas, alimentos e outros artigos que ainda estão intactos.

Pedro disse que elas tornaram-se em cinzas, um exemplo aos que depois de deveriam viver ". Em grego exemplo" é "hupodeigma" que significa "algo que é mostrado ou visível". Isto implica que poderia SER VISTO literalmente. Judas também escreve e apresenta estas cidades como prova da recompensa dos maus:

Jud 1:7 - "Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno." Novamente, a palavra que ele usou, "deigma" raiz da palavra mostrar, que significa "uma coisa mostrada".

Outro registro destas cidades foi feito por Josephus em "GUERRAS DOS JUDEUS", livro IV, capítulo VIII: "Agora este país está então tão tristemente queimado, que ninguém se preocupa a vir nele; ... Antigamente era uma terra mais feliz, boas frutas e as riquezas de suas cidades, agora tudo está queimado. Está relacionado como a impiedade de seus habitantes, foi queimada através do raio; do qual AINDA HÁ OS REMANESCENTES DAQUELE DIVINO FOGO; E OS RASTROS [OU SOMBRAS] DAS CINCO CIDADES AINDA SÃO VISÍVEIS,..."

Josephus descreve o que podia ser visto nestes cinco locais perfeitamente. Todos cobertos pela cinza esbranquiçada contrastando com as sombras que são as formas das características visuais das paredes dessas cidades antigas.

A destruição destas cidades aconteceu aproximadamente a 3.900 anos atrás, assim é espantoso achar os restos desses montes de cinzas de cor mais clara que as rochas. Que as cidades foram destruídas de maneira Divina; e seus restos também foram preservados de uma maneira Divina. Estes montes não são compostos pelo tipo de cinza que nós comumente pensamos que será soprada pelo vento. É cinza compactada; o material superficial é denso, mas quando quebrado a substância interior é muito mais suave, esmagando na mão, reduz-se a pó.

Considerando que combustão é um processo químico, descobrimos que no estudo do Francês Lavoisier, sobre a natureza do oxigênio, ele descobriu que substâncias queimadas com enxofre forma cinzas mais PESADAS que a substância original. O evento da destruição destas cidades foi o resultado de uma reação química cuidadosamente controlada que aconteceu MUITO rapidamente, contudo manteve um equilíbrio e não resultou em explosão.

A rapidez na destruição destas cidades (a planície inteira) através do fogo é provado na cronologia de eventos na Bíblia. Nós sabemos que o evento não começou até Ló e a sua família estar completamente fora de Sodoma, em Zoar: Gen 19:23-24 - "Saiu o sol sobre a terra, quando LÓ ENTROU EM ZOAR. ENTÃO O SENHOR FEZ CHOVER ENXOFRE E FOGO, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra;"

O sol já tinha subido quando a conflagração começou: Gen 19:27-28 - "E Abraão levantou-se aquela mesma MANHÃ, de madrugada, e foi para aquele lugar onde estivera diante da face do SENHOR; E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e viu, que a "FUMAÇA DA TERRA SUBIA, COMO A DE UMA FORNALHA." Quando Abraão viu o céu cheio de fumaça, certamente estava conduzindo seus rebanhos, o evento já havia terminado.

Um das características interessantes destes locais é que o material claro das cinzas apresenta-se formando centenas de camadas, nenhuma muito espessa. Em temperaturas muito altas ao incendiar-se metais de alcalinos (ex. sódio e cálcio) os íons positivos e negativos atraem-se e repelem-se resultando neste efeito de camadas. Sabemos que as chamas tiveram que ser extremamente quente para calcinar pedra e metais completamente; sabemos que há uma tremenda quantidade de sódio (sal) na região; a água do Mar Morto tem a mais alta concentração de sal no planeta; e o maior reservatório de sal, o Mt. Sodom, também está na nessa área.

Uma dificuldade potencial surgiu quando Ron achou cinco locais em vez de quatro. A Bíblia conta que foi permitido a Ló e suas filhas fugir para Zoar para escapar da destruição iminente. Esta quinta cidade foi localizada há poucos quilômetros ao sul do que teria sido Sodoma. Entre pequeno local e Sodoma são um segmento de Mt. Sodom, e isto ajusta-se perfeitamente com o Gênesis.

Quando a esposa de Ló permaneceu olhando para atrás, ela foi se transformada em sal, o que indica haver outro processo que também aconteceu naquele momento. Neste processo tudo que estava numa área particular cobriu-se de sal, e parece que a esposa de Ló foi alcançada por isso. Este quinto local é extremamente pequeno comparado com os outros quatro, e estava num lugar perfeito. Nós sabemos que Zoar não foi destruída junto com Sodoma e Gomorra! Novamente, achamos a resposta na Bíblia:

Gen 19:30-32 - "E subiu Ló de Zoar, e habitou no monte, e as suas duas filhas com ele; porque TEMIA HABITAR EM ZOAR; e habitou numa caverna, ele e as suas duas filhas. Então a primogênita disse à menor: Nosso pai já é velho, e não HÁ HOMEM NA TERRA que entre a nós, segundo o costume de toda a terra; Vem, demos de beber vinho a nosso pai, e deitemo-nos com ele, para que em vida conservemos a descendência de nosso pai."

Por alguma razão Ló ficou amedrontado de morar em Zoar com suas filhas. A próxima coisa que lemos é que eles ficaram numa caverna com as duas filhas solteiras, e após ter sido embriagado engravidou-as. Isto foi escrito por alguma razão, logo após deixar Zoar acredita-se que eles julgavam ser as únicas pessoas vivas naquela terra. Por que eles pensariam isto? A não ser que tivessem testemunhado a destruição de Zoar. A área que tinha sido afetada pela conflagração que destruiu Sodoma e Gomorra era extremamente grande, e para Ló e as suas filhas, provavelmente era como se o mundo inteiro tivesse sido destruído, com exceção da pequena Zoar.

Conclui-se então que eles moraram em Zoar e testemunharam o fato de seus habitantes serem da mesma maneira maus como os de Sodoma, esperaram para logo a destruição, que realmente aconteceu. Se foi nos próximos dias, semanas ou meses, não temos nenhum modo de saber. Mas Josephus, cita que "as cinco cidades ainda eram vistas".

Nosso plano era entrar no local mais bem preservado, que era Gomorra e localizar os muros da cidade. Uma grande de erosão aconteceu nos últimos 3.900 anos, e não esperávamos encontrar muita coisa. Mas nós tivemos uma grande surpresa.

Nós seguimos ao longo do que parecia ser o muro norte, vimos um objeto muito interessante a 100 metros do muro. Quando nos aproximamos sua forma ficou óbvia. Tinha a forma de uma esfinge. Nesta esfinge, vimos um lugar onde o muro tinha uma abertura, uma entrada; provavelmente a entrada principal. Caminhando nas "ruas" descobrimos que eles verdadeiramente se comunicavam entre si. Se elas fossem apenas marcas de enchentes, teriam o sentido para baixo da colina num padrão fortuito. Mas havia uma ordem em tudo que nós estávamos vendo.

Outra coisa interessante era que as estruturas (posivelmente edifícios) eram muito mais altas que o nível em que nós estávamos caminhando, o pó branco cobria tudo. Descendo, nós descobrimos que estávamos caminhando sobre a rocha. Isto indicava que na cidades foi queimada até mesmo a sujeira do solo; tudo tinha virado cinzas sobre as rocha do solo.

Fizemos um passeio ao topo de Masada para ver os restos do local de um ponto mais alto. A estrada principal ao longo da orla do Mar Morto que conduz a Masada passa pelos restos do local de Gomorra. De sobre a montanha os restos revelaram características que nós não distinguimos ao nível do solo.

Dali, poderíamos ver as seções de áreas com plataformas artificialmente elevadas das outras cidades antigas que eram áreas dos templos. Estas áreas de plataforma mostraram vastas áreas planas com formas de ziggurat moldadas nelas, como também grandes blocos claros com semelhança da esfinge que nós tínhamos visto anteriormente, só que estas eram muito maiores. Nas áreas inferiores das estruturas claras o solo é terraplanado.

Os muros que estendem-se ao redor destes locais exibem uma característica que era muito especial, precisamente como as cidades muradas de Canaã de outros locais escavados. O muro tinha uma abertura no lado do norte (o qual acreditamos ser o portão da entrada na cidade), havia uma estrutura muito alta na extremidade ocidental desta abertura, precisamente como a torre de portão. Não havia nenhuma dúvida que todas estas características simplesmente estavam longe do reino da simples coincidência.

Ron ainda estava procurando ALGO que provaria ser estes locais eram as cidades destruídas sem qualquer dúvida. Mas o que poderia ser, não tínhamos uma pista; de fato nós tínhamos, mas não haviamos percebido.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A MORTE

Todos nascemos um dia, e todos sem excepção temos um fim certo, a morte! Durante a nossa vida, vivemos como se ela não existisse, somos ambiciosos, ganânciosos, invejosos e o pior de tudo presunçosos.

Como somos ingênuos, temos tudo planeado ao milímetro, mas esquecemo-nos do mais importante, a realidade da morte, ela vem como um ladrão de noite, sem que ninguem a espere.

Ao ler o tratado sobre a morte de São Afonso Maria de Lingório, encontrei esta pequena historia, mas com muito conteúdo:


O irmão do grande servo de Deus Tomás de Kempis envaidecia-se por ter construido uma bela casa.

Um dos seus amigos lhe disse que notava nela um grave defeito.

«- Qual é?» - Perguntou-lhe ele.

«- O defeito - respondeu o amigo – é que haveis feito nela uma porta.»

«- Como – disse o dono da casa – a porta é um defeito?»

«- Sim – replicou o outro – porque por essa porta terás algum dia que sair, já morto, deixando assim a casa e todas as vossas coisas.»


Sim, todos temos sonhos, projectos e com sorte concretizamos esses sonhos e projectos de belas casas, o grande problema é que todas elas tem o mesmo defeito, tem uma porta, a porta serve para entrar-mos e sair-mos da casa e um dia de certeza sairemos por ela, mortos ou pra morrer, deixando tudo o que temos.

Esta é a triste realidade do ser humano, termino com as palavras do Evangelho de S. Mateus (16, 26) Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida ?


Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!