Todos nascemos um dia, e todos sem excepção temos um fim certo, a morte! Durante a nossa vida, vivemos como se ela não existisse, somos ambiciosos, ganânciosos, invejosos e o pior de tudo presunçosos.
Como somos ingênuos, temos tudo planeado ao milímetro, mas esquecemo-nos do mais importante, a realidade da morte, ela vem como um ladrão de noite, sem que ninguem a espere.
Ao ler o tratado sobre a morte de São Afonso Maria de Lingório, encontrei esta pequena historia, mas com muito conteúdo:
O irmão do grande servo de Deus Tomás de Kempis envaidecia-se por ter construido uma bela casa.
Um dos seus amigos lhe disse que notava nela um grave defeito.
«- Qual é?» - Perguntou-lhe ele.
«- O defeito - respondeu o amigo – é que haveis feito nela uma porta.»
«- Como – disse o dono da casa – a porta é um defeito?»
«- Sim – replicou o outro – porque por essa porta terás algum dia que sair, já morto, deixando assim a casa e todas as vossas coisas.»
Sim, todos temos sonhos, projectos e com sorte concretizamos esses sonhos e projectos de belas casas, o grande problema é que todas elas tem o mesmo defeito, tem uma porta, a porta serve para entrar-mos e sair-mos da casa e um dia de certeza sairemos por ela, mortos ou pra morrer, deixando tudo o que temos.
Esta é a triste realidade do ser humano, termino com as palavras do Evangelho de S. Mateus (16, 26) Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida ?
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!
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