terça-feira, 19 de maio de 2009

A IMORALIDADE DA SOCIEDADE DE HOJE

Nesta breve reflexão, analizarei um pouco o estado da nossa sociedade de hoje, ao mesmo tempo a dedico a um amigo meu, sendo virtual e está do outro lado do oceano, e que me vai enviando uns e-mails, nao falarei em nomes nem em nicks, mas ele lendo saberá.


Platão afirma, “A qualidade de uma sociedade está determinada pela qualidade moral de seus membros. A sociedade é uma expressão dos indivíduos que a formam.”, partindo desta afirmação e olhando para a sociedade de hoje, tanto local, nacional ou mundial, encontro uma degradação moral, e que está espiritualmente doente, sim, gravemente doente!


Questiono-me, qual a causa dessa degradação e dessa doença? Sou católico, apostólico romano, pertenço a um igreja que é a mãe da civilização ocidental, hoje atacada por todos lados, repudiada, e quase amordaçada, Vomitam na panela de onde tiraram a comida, a ingratidão por tudo o que a igreja fez durante séculos.


Durante o século XX iniciou-se uma descatolização da sociedade ocidental, ajudada ainda por muito do clero e dos católicos protestantizados, comecou a proliferar as seitas, o sexo-livre, a homossexualidade, a imoralidade e o pior de tudo a estupidez, empurrando esta sociedade para o abismo.


O Profecta Ezequiel nos narra as causas da condenação de Sodoma e das cidades vizinhas, “O crime da tua irmã Sodoma era este: opulência, glutoneria, indolência, ociosidade; eis como vivia ela, assim como suas filhas, sem tomar pela mão o miserável e o indigente. Tornaram-se arrogantes e, sob os meus olhos, se entregaram à abominação; por isso eu as fiz desaparecer, como viste.” (Ez. 16, 49-50), olho e comparo com a sociedade de hoje, entristeço-me, pois os crimes são os mesmos, e volto a questionar-me, qual o castigo que iremos ter? Não quero aqui referi-lo, pois o deixarei para uma reflexão próxima e sobre os fins dos tempos.


No livro a "A cidade de Deus" Santo Agostinho na sua época lembrava os romanos que os seus vícios estavam a levar a república á ruina: "Então, por que em vossa desgraça vos queixais do advento de Cristo? Não é, com efeito, por desejardes gozar sem incômodo vossos vícios e, livres de toda geena importuna, mergulhar à vontade na corrupção?"


Ele também advertia os romanos que o mal que faziam não deviam atribuir ao cristianismo, mas á impunidade da desordem e á prosperidade que os depravava e os tornava incorrigíveis.


Eric Voegelin escrevia no prefácio do livro de “Hitler e os alemães” “A população torna-se “populaça” ao esquecer a capacidade humana acerca da existência e de viver segundo essa verdade.”


Termino esta reflexão com duas citações do Padre Leonel Franca em “A Psicologia da fé” “Na vida dos povos as épocas de irreligião coincidem com as de decadência social e moral.”...”Imoralidade, incredulidade e preguiça, escreveu GRATRY, fecham-se em círculo; pode começar-se por onde quer. Algumas vezes a incredulidade assalta a inteligência e vai depois, por um choque em retorno, provocar o desmando dos costumes. Quase sempre, porém, é inversa a causalidade dos dois fatos. Corrompe-se o coração primeiro, extravia-se depois a inteligência.”


Que Nosso Senhor Jesus Cristo, tenha piedade de nós.


Maria, Mãe da Igreja. Rogai por nós.

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