sexta-feira, 11 de setembro de 2009

VISÃO DO INFERNO [1]

De Oliva uma vidente de Jesus da Misericórdia em Garagoa Colômbia



Beijo os pés a Jesus, e os separo." Não soube o que passou, mas vi que um buraco imenso abriu-se debaixo dos pés do Senhor. Não sei se viajamos através d’Ele, mas, rapidamente vi-me no inferno. Escutei, gritos e lamentos, havia desespero, aquele lugar era horrível. Senti medo, senti morrer de pavor, e disse para mim, ai de mim Senhor, onde estou?!?!?!?! O Senhor disse-me: "não temas nada, porque nada te passará, eu estou contigo, observa bem"
Então vi uma boca, como a boca de um vulcão.
Dela saíam chamas imensas. Era como um fundo onde se coze a cana-de-açúcar para fazer mel. Como um lago de enxofre fervendo fazendo borbulhas, havia ali muita gente que gritava e pedia auxilio, sem serem ouvidos. Uns insultavam, outros estavam vestidos luxuosamente, outros estavam sem roupa. Parece que estavam com a roupa com que os enterraram. Um homem muito rico, com mantos e anéis nos dedos, e colares no pescoço, tirava a mão e dizia, salva-me por isto! E mostrava, o que parecia um galho de cebola. Mas as chamas começavam a consumir o galho de cebola até queimar-lhe os dedos. Acho que foi alguma coisa que deu, mas sem amor; e a única coisa que ofereceu, ou que deu na sua vida.

O tormento era cruel, não havia paz. Perguntei ao Senhor, este é o ranger de dentes? Ele respondeu-me "Não, ainda não é. É só parte do sofrimento, dos condenados".
Ao redor da boca havia demónios com as pernas cruzadas, todos tinham um trinche cumprido.
O seu aspecto era horrível, seus olhos vermelhos, boca malvada, sorriso malévolo, de uma cor quase negro como cinzento. Fumavam, fumavam algo que os fazia mais rebeldes. E bebiam um líquido avermelhado que os enchia de soberba.

De repente todos se puseram de pé em posição firme. Os condenados desejavam desaparecer. Consumiam-se num lago de fogo, era uma multidão incontável. O inferno estremeceu, e tudo tremeu. Por uma porta entrava um demónio, de quase 2 metros de altura, mais horrível que os outros demónios. Este tinha cornos, garras, cauda e asas como de um morcego. Os outros não tinham nada disso. Gritou e sapateou, e tudo voltou a tremer, perguntei ao Senhor quem era, e disse-me:" É Satanás, Lucifer, rei do inferno." Até os outros demónios lhe têem medo, a uma ordem dada por ele, todos correram ante ele com o trinche na mão, em fila como um batalhão de soldados. Disse-lhes algo que não consegui ouvir, porque tinha demasiado medo. E não perguntei ao Senhor. Se o Senhor não me tivesse sustido nesse momento, eu tinha morrido de terror.

O senhor disse-me: "Aqui não há paz nem por um segundo, aqui não há nada de amor, é o reino do ódio. Aqui vem todos aqueles que me desprezaram quando estavam vivos, livre e voluntariamente, preferiram o mal, em lugar, ou em vez, do bem. Agora observa bem, pois para alguns começa o ranger de dentes, o sofrimento e a morte eterna, larva que não morre e fogo que não se apaga. Porque aquele que não está comigo, está morto, essa é a verdadeira morte. Não a que vocês chamam de morte".

Os demónios correram em direcção à boca (da fornalha) depois da ordem de Satanás, e metiam o garfo, tiravam os condenados trespassados pelos garfo. Moviam-nos como cobras, sem poderem se soltar. Gritavam, contorciam-se. Saía-lhes sangue, alguns foram trespassados pela costas, outros pelas pernas, outros pela cabeça agarravam os garfos querendo sair. Perguntei ao Senhor: porque essas almas tem sangue? Ele disse-me: "Para o inferno vem em corpo e alma, como para o Céu vão em corpo e alma. Estamos no primeiro inferno, e já foram julgados, aqui estão todos os condenados desde a criação do mundo até ao dilúvio. Os demónios colocaram todos os condenados como numa lâmina de zinco, galvanizada e agarravam-nos a garfadas entre dois ou três demónios. Logo com algo parecido a um corta unhas, um pouco mais comprido, cortavam-lhes pedaços de carne e pouco a pouco arrancavam-lhes as unhas, os dedos, o cabelo, os gritos eram desesperados, eram gritos que terminavam em lamentos....

Para que não gritassem, tiravam uma espécie de arma nunca vista por mim na terra. Meteram-na na boca. Aquela arma abriu-se como uma mão, e ao se fechar agarrou-lhe a língua, e arrancavam-lha, ou torcendo-a, ou puxando-a. Logo com uma faca bem afiada, lhes começavam a estraçalhar, tornando em pedaços como de bife.

Os condenados não podiam gritar, os seus olhos pareciam sair-se deles. E as suas mandíbulas chocavam uma contra a outra fazendo um ranger de dentes horrível!!! Depois de desprender a carne, traçavam os ossos e os tornavam em nada. Por último partiam a cabeça, até esta ficar em pedaços, tudo parecia nada, na lâmina. Sangue, carne em pedaços, ossos, aquilo era horrível. E nos ossos havia larvas.

Então eu disse ao Senhor, pobres pessoas!!! Pensei que não iam morrer, mas por fim morreram, apesar de que os pedaços de carnes, moviam-se. Ele disse-me: "Aqui não existe a morte, repara bem". Os demónios tomaram essa lâmina e deitaram os pedaços das pessoas sobre um buraco donde havia chamas e ferros afiados, uma espécie de moinho para tornar tudo pó. Na parte debaixo desse buraco estava outra vez o buraco da boca da fornalha.
Ao cair esse pó vi que las pessoas voltavam a ter corpo e o que se deixava agarrar pelo trinche voltavam a padecer o mesmo.
Então perguntei ao Senhor: Que se passa, porque têem que voltar a viver? Ele disse-me: "A morte aqui já não existe, como os homens a chamam. Aqui se padece a morte eterna, que é a separação de Deus. E para chegar a este lugar de tormentos, cada um chegou aqui livre. Essa foi a eleição deles. Eu já não posso fazer nada por eles. Quando podiam desprezaram-me e chegaram a este lugar não criado para os homens, para os homens foi criado o Céu. Este lugar foi criado para Satanás e os seus anjos."
Apercebi-me quanto maior o pecado, maior o sofrimento. Cada um paga segundo as suas dívidas. E cada um tem castigos diferentes, mas todos sofrem horrivelmente. Apercebi-me que, com o órgão que pecam, é com esse que mais sofrem.
Conforme se afundavam num lago de fogo, apareciam num lugar de areias em brasa, em vermelho vivo. O calor era sufocante, não se podia respirar e gritavam; - tenho sede!!!

Então um demónio subiu-lhe á nuca abriu-lhe a boca, até rasgá-la até aos ouvidos. Outro demónio agarrava a areia quente, para que a bebessem. Era tal o desespero que corriam sem controle na escuridão iluminada unicamente pelas areias.
Os condenados chocavam uns contra os outros, e golpeavam-se guerreando como cães da rua. Ao chegar ao final havia rochas com portas, cada um olhava só para uma porta, e ao abri-lha havia um buraco, onde estavam os animais peçonhentos, aqueles que mais temiam quando estavam vivos na terra. O Senhor disse-me que eram os castigos psicológicos. Não perguntei o que era isso.
Oh pobres condenados! Que desespero, que pesadelo sem fim!!!
Quando conseguiam sair dali, viam-se esses animais pelo corpo e saíam pela boca e por todo lado. Pelo único lugar que podiam correr, era por um desfiladeiro de pedras cortantes, mas caíam e cortavam-se. Uns caíam de frente cortando-se todos, outros caiam de costas. No final havia uma planada, mas aquele que não conseguia levantar-se rapidamente, uma pedra redonda o espremia totalmente como uma barata. Ao conseguir levantar-se jogavam-se por um buraco que havia, e caíam na boca da fornalha do inicio, e tudo voltava a repetir-se.
O Senhor disse-me: "Compreendeste que aqui não há descanso nem um segundo? Agora vou-te mostrar outro lugar que está esperando esta geração perversa e malvada. Vou-te mostrar quem sofre mais e quem são os que mais vão a caminho do inferno".

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