domingo, 27 de setembro de 2009

VISÃO DO INFERNO [3]

De Oliva uma vidente de Jesus da Misericórdia em Garagoa Colômbia


E JESUS disse-me: "O Meu sofrimento para eles foi inútil, por isso vão para o inferno". E vi que um dos castigos para eles, era ver o homem, ou mulher pelo qual se condenaram no peito, e Satanás lhe dava uma faca afiada, eles mesmos se cortavam, e tiravam pedaços de carne até chegar ao coração. Dizendo, maldito, maldito, maldito, por tua culpa eu estou aqui e estou aqui neste inferno. Quero te tirar do peito e não posso.

O Senhor disse-me: "reza, reza, reza, porque alguns estão vivos, e ainda se podem arrepender."

Vi homens atados com homens, e mulheres, sujeitas, atadas com mulheres, atados pela cintura, que se balançavam, como animais selvagens, arrastando uma presa. E estes quem são e porque sofrem? O senhor disse-me: "São toda a classe de homossexuais e lésbicas, que de livre vontade me rejeitaram, e não foram capazes de ser castos oferecendo a sua vida". E vi como Satanás, se revolvia no leito de estes pobres seres, dando-lhes mais desejos sem chegaram a ficar saciados e mais prazer, sem nunca ficarem saciados. Eu vi como os espíritos os atormentavam nas suas partes, com as quais pecaram. Eu vi que lhe atravessavam paus desde o ânus até a boca, e gritavam.
E perguntei: E as presas? E respondeu-me: "São todos aqueles que se deitaram com eles. Reza, porque muitos estão vivos e podem se salvar, ao se arrependerem. A pessoa homossexual que ofereça a sua castidade a Mim, e viva sem fazer pecar ninguém, eu derramo a Minha infinita Misericórdia, porque Eu os amo imensamente."

Toda relação, anal é condenada pelo Senhor, é contra a natureza. Não podemos condenar aqueles que praticam a homossexualidade, se fazemos o mesmo.
Vi homens e mulheres com caras de animais, e sofriam imensamente. E ao lado deles, uns que levavam algo, como unas cintas e umas folhas ou revistas onde haviam mulheres e homens nus. Também sofriam e vão para o inferno. Eu perguntei ao Senhor: Quem são? E também vão ao inferno? E o senhor diz: Só vão para o inferno se não se arrependem. Os primeiros, são todos os que tiveram intimidade com animais. Rebaixando-se ao nível de uma besta, e ainda mais que ela, porque se ela pensasse, não o faria. E todo aquele que faça do sexo uma obsessão através de filmes, revistas, anedotas grotescas e grosseiras, palavras de mau sentido, prostituição. São dignos do fogo eterno, com todos os seus tormentos, pois aprenderam a falar a baixeza de Satanás e não a falar e viver a santidade e a pureza de Deus, uno e trino.

Vi homens e mulheres de diferentes idades, que caminhavam como cegos golpeando-se com tudo. E um demónio estava ao pé deles, fazendo-os cair mais e mais.

E estes quem são Senhor? E diz-me: "São todos os bêbados, alcoólicos, vão porque, destroçaram o templo de Espírito Santo, onde mora a Trindade Santa. O seu próprio corpo. E fazem muito mal aos seus semelhantes, as suas famílias, esquecendo-se do primeiro mandamento. Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. Estes não aprenderam nem sequer a amar-se."

E ao lado deles, iam de diferentes idades, com os lábios rebentados, com fumo no nariz!

E estes quem são? Perguntei; E disse-me:" São todos os fumadores de toda classe de ervas, droga, cigarros ou vício. E vão, porque não amaram, não respeitaram o seu próprio corpo, e os que vão com eles, são todos os que oferecem, e os que os levam a pecar. Eu lhes disse; que aquele que oferece um copo de água, é digno do Céu eterno. Mas também quem oferece, ou faz pecar alguém, é digno do fogo eterno. Reze, porque alguns podem mudar de vida, e libertar-se deste castigo"

Vi homens e mulheres em mini-saia, ou com vestidos indecentes, e por trás deles, um grande número de homens e mulheres. E perguntei: Porque vão para inferno, e porque os atormentam? E respondeu: "A mulher que use mini-saia (ou outras roupas provocantes) vai para inferno, por corromper o homem seduzindo-o com o seu vestuário. E o mesmo para o homem, por se deixar seduzir. Cuidado com o vestuário. A mulher não deve levar calças e se o faz, que não seja muito ajustado. Muitas parecem mulas com freios. Os homens devem levar as calças, mas também não aquelas que parecem saias."

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O DRAMA DO FIM DOS TEMPOS [6]

O DRAMA DO FIM DOS TEMPOS

QUINTO ARTIGO


Julho 1885


OS PREGADORES DO ANTICRISTO


Visão de São João


I


Os livros santos que entram em tantos detalhes sobre o homem do pecado, nos fazem conhecer um misterioso agente de sedução que lhe submeterá a terra. Este agente, ao mesmo tempo um e múltiplo, é, segundo São Gregório, uma espécie de corpo ensinante que propagará por toda parte as perversas doutrinas da Revolução.


O Anticristo terá seus ajudantes de ordem e seus generais; possuirá um inumerável exército. Mal se ousa tomar ao pé da letra o número que São João nos dá falando de sua cavalaria (Ap 9, 16). Mas ele terá sobretudo a seu serviço falsos profetas como ele, iluminados do diabo, doutores de mentiras; inimigo pessoal de Jesus Cristo, macaqueará o divino Mestre, cercando-se de apóstolos ao contrário.


Falemos então, segundo São João, destes doutores ímpios que chamaremos pregadores do Anticristo.


II


São João, no capítulo XIII de seu Apocalipse, descreve uma visão parecida com a de Daniel. Ele vê surgir do mar um monstro único, reunindo em si mesmo uma horrível síntese de todos os caracteres das quatro bestas vistas pelo profeta. Este monstro parece o leopardo; tem pés de urso, goela de leão; tem sete cabeças e dez chifres.


Ele representa o império do Anticristo, formado por todas as corrupções da humanidade. Ele representa o próprio Anticristo que é o nó de todo esse conjunto violento de membros incoerentes e díspares.


Chega-se a ver o impostor, com o cortejo de cristãos apóstatas, muçulmanos fanatizados, judeus iluminados, que o seguirá por toda parte.


Ora, enquanto São João considerava esta Besta, viu uma das cabeças ferida de morte; depois a chaga mortal foi curada. E toda a terra se maravilhou com a Besta. Os intérpretes vêm nisto um dos falsos prodígios do Anticristo; um de seus principais ajudantes de ordem ou talvez ele mesmo, aparecerá ferido gravemente, acreditar-se-á que morreu, quando de repente, por um artifício diabólico, se recuperará cheio de vida. Esta impostura será celebrada por todos os jornais, muito crédulos nesta ocasião; o entusiasmo irá ao delírio.


“Então, continua São João, os homens adorarão o dragão que deu o poder à Besta, dizendo; quem é semelhante a ela, e quem poderá pelejar contra ela?”.


Assim, tanto o diabo será adorado como o Anticristo; e não será um duplo culto, o primeiro sendo adorado no segundo. São João nos faz assistir em seguida à perseguição contra a Igreja.


“E foi dada à Besta uma boca que proferia coisas arrogantes e blasfêmias; e foi-lhe dado o poder de fazer guerra durante quarenta e dois meses”.


Esta é a mesma palavra de Daniel e designa o tempo da perseguição no seu paroxismo. Quarenta e dois meses, é justo três anos e meio.


“E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os que habitam no céu”.


“E foi-lhe permitido fazer a guerra aos santos e vencê-los. E foi-lhe dado poder sobre toda tribo, e povo, e língua, e nação”.


“E adoraram-na todos os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro, que foi imolado desde o princípio do mundo”.


“Se alguém tem ouvidos, ouça!”.


“Aquele que levar para o cativeiro, irá para o cativeiro; aquele que matar à espada, importa que seja morto à espada. Aqui está a paciência e a fé dos santos”. (13, 3-11).


É assim que o apóstolo bem amado descreve a terrível perseguição. A todas as ameaças se juntam todas as seduções; disto resultará um fanatismo delirante que lançará o mundo inteiro aos pés da Besta. Mas todos os assaltos do inferno fracassarão diante da “paciência e a fé dos santos”.


III


São João nos pinta em seguida o grande agente de sedução que dobrará os espíritos dos homens ao culto da Besta.


“E vi outra besta que subia da terra e que tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas que falava como o dragão”.


“E ela exercia todo o poder da primeira besta na sua presença; e fez que a terra e os que a habitam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal tinha sido curada”.


“E operou grandes prodígios, de sorte que até fez descer fogo do céu sobre a terra à vista dos homens”.


“E seduziu os habitantes da terra com os prodígios que lhe foi permitido fazer diante da besta, persuadindo os habitantes da terra que fizessem uma imagem da besta, que tinha recebido um golpe de espada e conservou a vida”.


“E foi-lhe concedido animar a imagem da besta, de modo que falasse; e forçar a todos os homens, sob pena de morte, a adorar a besta”.


“E fará que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, tenham um sinal em sua mão direita, ou nas suas frontes; e que ninguém possa comprar ou vender, exceto aquele que tiver o sinal ou o nome da besta, ou o número de seu nome”.


“É aqui que está a sabedoria. Quem tem inteligência, calcule o número da besta. Porque é número de homem; e o número dela é seiscentos e sessenta e seis”. (Ap 13, 11-18).


Tal é a segunda parte da profecia de São João. São Gregório interpreta esta misteriosa passagem no sentido, como dissemos, de que o Anticristo terá seu colégio de pregadores e de apóstolos ao contrário. E esses doutores da mentira serão qualquer coisa como nossos sábios modernos, misto de mágico ou espírita.


Eles terão a aparência do Cordeiro. Adotarão na aparência as máximas evangélicas de paz, de concórdia, de liberdade, de fraternidade humana; e debaixo dessas aparências propagarão o ateísmo mais desavergonhado.


Eles terão a aparência do Cordeiro. Apresentar-se-ão como agentes de persuasão, respeitosos para com as consciências; e depois, farão morrer entre tormentos aqueles que se recusarem a ouvi-los.


“Seus ouvintes, diz fortemente São Gregório, serão todos réprobos; sua tática, diz ele ainda, consistirá em proclamar que o gênero humano, durante as épocas de fé, estava mergulhado nas trevas; e saudarão o advento do Anticristo como a aparição do dia e o despertar do mundo” (Mor. in Job. lib. XXXIII).


Essas pregações serão apoiadas por falsos prodígios. Instruídos pelo diabo e por seu agente a respeito de segredos naturais ainda desconhecidos, os missionários do Anticristo espantarão e seduzirão as multidões com toda espécie de sortilégios; farão descer fogo do céu, e farão falar as imagens do Anticristo que terão erigido.


Mas isso não é tudo. Forçarão os homens, sob pena de morte, a adorar essas imagens falantes. Obrigarão os homens a levarem na mão direita ou na testa, o número do monstro. E aquele que não tiver esse número não poderá nem comprar nem vender.


Aí aparece o terrível requinte da suprema perseguição. Aquele que não levar a estampilha do monstro estará por isso mesmo fora da lei, fora da sociedade, passível de morte.


Mas não vemos desde o presente se desenhar alguns ensaios dessa tirania?


O que são todos esses mestres do ensino sem Deus, senão os precursores do Anticristo? A Revolução quer ter seu corpo ensinante, encarregado oficialmente de descristianizar a juventude, e de imprimir na testa de todos, pequenos e grandes, pobres e ricos, a estampilha do Deus-Estado. O ensino obrigatório e leigo não tem outro fim. Já se preparam leis para interditar a entrada nas carreiras públicas de quem não tenha recebido a assinatura das escolas do Estado. No dia em que essas leis abomináveis passarem, pode-se pôr luto pela liberdade humana. Estaremos sob uma tirania sombria, sufocante, infernal. O Anticristo poderá chegar.


Esperemos, a consciência pública é ainda bastante cristã e não suportará tal tortura. Também procura-se, de todas as maneiras possíveis, adormecê-la.


Além disso, que os fiéis se consolem! Todos esses extremos só servirão, nos desígnios de Deus, ao brilho da paciência e fé dos santos.

domingo, 20 de setembro de 2009

VISÃO DO INFERNO [2]

De Oliva uma vidente de Jesus da Misericórdia em Garagoa Colômbia

Vi então três fornos maiores que o primeiro e Satanás gritava: - Que se faça o julgamento, tenho trabalhado bastante para dar-lhes as boas-vindas no meu reino, e tenho inventado novos castigos, e tormentos. Que venham aqui os que podiam salvar-se mas não quiseram, que venham a mim os que me serviram na terra.
Então vi umas mulheres, arrastadas com correntes, levavam cargas como mulas, eram golpeadas atrozmente e atormentadas. Lhes abriam os seus ventres, deixavam-nas gritar, despedaçavam-nas, e as golpeavam com umas cordas, como de ferro, insultavam-nas, mostravam-lhes os seus filhos, que elas tinham assassinado e os amarravam aos seus peitos. Elas escutavam o choro e os gritos dos seus filhos (porque me mataste mama!!!) ao grito do bebé, os seus peitos desgarravam e começavam a sangrar, os seus ouvidos sangravam e tudo aquilo era horrível. E perguntei ao Senhor: - Senhor JESUS quem são essas mulheres e porque sofrem tanto? Respondeu-me:"São todas aquelas que matam os seus filhos com o aborto, sofrem porque fizeram dos seus ventres tumbas, e o ventre é para dar vida. O pecado do aborto é muito difícil ao Meu Pai, de perdoar. Não basta com confessá-lo, se não há verdadeiro arrependimento. Há que fazer muita oração e penitencia, pedindo misericórdia a Deus Pai, bem como também ao filho que assassinaram. Os seus gritos e choro estarão á frente do trono de Deus e o seu sangue clamará desde a terra ao Céu".

E o Senhor disse-me:"Reza, reza, por elas, porque algumas estão vivas e podem se arrepender. Pois muitas vão pelo caminho do inferno".
Vi ao lado delas homens e mulheres que sofriam iguais tormentos que elas. E perguntei! Estes quem são, e porque sofrem iguais tormentos? E o Senhor disse-me:"São todos os cúmplices do aborto, os que as ajudaram. Aqui podem vir médicos, amigos, enfermeiros, parentes, ou alguma pessoa que ouviu que iam praticar um aborto, e não lhes disse; “Não o faças!"

Seguimos andando por esse largo caminho e vi homens que vinham cabisbaixos, com a língua de fora, e os demónios a golpeavam com pedras, lhes queimavam as mãos e os pés, atravessavam com punções. Os demónios descarregavam toda a sua ira contra estes homens. Vi como sofriam e perguntei: E estes quem são e porque sofrem tanto? E o Senhor disse-me:"São os chamados à mais alta glória dos Céus, mas perderam-na. Venderam-se e venderam-Me. Eles são os meus sacerdotes. Os pecados do sacerdote são pena a dobrar para Mim, por isso é em dobro o seu castigo. São martirizados na língua porque calaram a minha palavra e foram como cães silenciosos, gaguejaram ao falar. Consumiram-se em paixões e encheram-se de mosto, de vinho. Para eles a maldição é o fogo."

Vi mulheres e homens ao lado deles que sofriam grandes penas e perguntei: Quem são estes? O Senhor disse-me:" São os que pecaram com eles. A mulher que faz cair um sacerdote, mais lhe valia não ter nascido, porque é mais maldita que Judas. O mesmo para o homem que faça pecar um sacerdote."

Por trás destas havia uma multidão que seguiam esse caminho e sofriam iguais tormentos; E estes quem são? E disse-me: "São todos aqueles que se afastaram de Mim e da minha Igreja pelo pecado do sacerdote e não rezaram por ele. O sacerdote fez-se para salvar almas para salvar os seres humanos. Se não o faz, ajudam-no a condenar-se. Pois a minha palavra diz, que os guardas do Meu Templo estão cegos, nenhum faz nada, são todos cães mudos incapazes de ladrar, vigilantes preguiçosos que gostam de dormir. Cães esfomeados que jamais se fartam. E são eles os pastores, mas não sabem compreender, e cada um vai pelo seu caminho. Cada um busca o seu interesse; venham dizem, busquem vinhos e bebamos, embriaguemo-nos com os licores, não ajudam o inocente e fazem desaparecer os homens fieis (Isaías-56-9)".
Vi por trás destes, homens e mulheres que sofriam iguais tormentos, e disse: quem são estes? E o Senhor disse-me: "São todos os religiosos e religiosas. Reze , reze, por eles, para que Me amem e consigam se salvar. Nunca falem mal dos Meus. É como se untassem o dedo no “chile” e Me o metessen no olho. Só reze, reze, por eles, e não Me causes tormentos.”

Vi homens e mulheres que levavam os olhos vendados, por trás deles iam muitos acorrentados. Os demónios os insultavam, e os golpeavam, e violentavam-nos, violando-os. Os seus tormentos eram cruéis, e perguntei; quem São estes; E disse-me: “São todos os bruxos e feiticeiros, que se deixaram enganar e deixaram-se cegar por Satanás. A eles esperam-lhes tormentos imensos, porque viveram mais próximos de Satanás aqui na terra, mais que de Mim. E sofreram mais que nunca, por só ter servido o mal, livre e voluntariamente. Os acorrentados são todos aqueles que os consultam, e aqueles que mandam fazer um mal, ou bruxaria. É preferível que matem cara a cara, e não assim. Pois está escrito, que meu Pai não salvará essa raça; fora de mim cães malditos, para vocês não haverá fogo nem brasas para aquecer o pão. (Isaías 47- 12)".

"Reze, reze muito, porque há muitos que podem ainda se arrepender. Também a multidão que lhes seguem e sofrem tormentos, são os crentes em horóscopos, invocadores de espíritos, toda pessoa que queira saber o futuro, ou consulte algum deles, é merecedor do fogo eterno do inferno. Vi logo homens e mulheres atados por correntes nas mãos, cada um puxava por seu lado, jogavam-se e caíam entre si. Os demónios diziam-lhes; sofre pela tua culpa, dá-lhe mais forte. E perguntei; Quem são? E diz-me: "São todos os meus matrimónios que não vivem em paz. São duas bestas atadas pela mesma corda." E perguntei; Por que vão para o inferno? E respondeu-me o Senhor: "Beija a minha mão" eu fi-lo e ma colocou nos meus olhos. E vi que nessa famílias, havia insultos, ciúmes, golpes, guerras, e Satanás gritava para JESUS. – Olha, Olha como tenho os teus matrimónios!!! Que tiras-te, que ganhaste com santificá-los com o sacramento? Como o primeiro casal, pertencem-me! Mas agora farei que percam a Glória, não permitirei que rezem, nem que vão à missa. E ria-se a gargalhadas... Enquanto Jesus chorava. "Rezem, porque há muitos, que podem se arrepender e mudar".

Vi homens e mulheres atados pelos pés, e sofriam pior que os anteriores. E perguntei: E estes quem, são? E disse-me:"São todos os que vivem sem se casar, ou cometeram adultério ou fornicação". E perguntei: Porque vão para o inferno? E tocou-me os olhos e vi que JESUS abençoava todas as uniões entre o homem e a mulher quando estavam intimamente, como o primeiro casal. Mas quando não estavam casados, era Satanás quem dormia ao lado deles. Golpeando Nosso Senhor JESUS, cuspia-Lhe na Cara dizendo: Olha a tua criatura, o homem (mulher) convertido por mim num animal. Ainda pior; De que Te Serviu morrer por eles? Eu destruí o teu sacramento que lhes permite unir-se santamente. Mas eu farei de cada leito um fogo infernal envolto em paixões ainda não permitidas. Pois a mim sim me ouvem, apesar que eu não lhes ofereço um reino de paz, mas sim de dor...!

O DRAMA DO FIM DOS TEMPOS [05]

QUARTO ARTIGO

Junho 1885

O IMPÉRIO DO ANTICRISTO

Visão do profeta Daniel

I

Uma noite, o profeta Daniel teve uma visão terrificante. Enquanto os quatro ventos do céu se combatiam sobre um vasto mar, ele viu surgir do meio das vagas quatro bestas monstruosas.

Eram uma leoa, um urso, um leopardo de quatro cabeças, depois não sei que força prodigiosa, tendo dentes e unhas de ferro, e dez chifres na testa.

Foi revelado ao profeta que estas quatro bestas significavam quatro impérios que se elevariam sucessivamente sobre as vagas movediças da humanidade.

Ora, enquanto Daniel considerava com horror a quarta besta, viu um chifrezinho nascer no meio dos dez outros, abater três, e crescer acima de todos; e este chifre tinha olhos de homem, e uma boca que falava com insolência; fazia guerra aos santos do Altíssimo, e levava a melhor sobre eles. O profeta perguntou o sentido desta estranha visão. Foi-lhe respondido que os dez chifres representavam dez reis; o chifrezinho era um rei que acabaria por dominar sobre toda a terra com inaudito poder. “Vomitará, lhe foi dito, blasfêmias contra Deus, esmagará debaixo dos pés os santos do Altíssimo; ele pensará que pode mudar os tempos e as leis; e tudo lhe será entregue durante um tempo, dois tempos, e a metade de um tempo”. (Dn 7).

II

Por este rei todos os intérpretes entendem o Anticristo.

Qual é a besta sobre a qual surgiu, no tempo marcado, este chifre de impiedade? É a Revolução, pela qual se entende todo o corpo dos ímpios, obedecendo a um motor oculto e se insurgindo contra Deus: a Revolução, poder Satânico e bestial; satânico, porque animado por um espírito infernal; bestial, porque entregue a todos os instintos da natureza degradada. Ela tem dentes e unhas de ferro: pois forja leis despóticas por meio das quais esmaga a liberdade humana. Procura apoderar-se dos reis e dos governos, que têm de fazer um pacto com ela. Quando o Anticristo aparecer, ela terá dez reis a seu serviço, como os dez chifres da testa.

O Anticristo, nos diz Daniel, aparecerá como um chifrezinho; terá um começo obscuro. Não sairá da família real; será um Maomé, um Mahdi, que se levantará pouco a pouco pela audácia de suas imposturas, secundadas pela cumplicidade do diabo.

O chifre que o representa é muito diferente dos outros. Tem olhos de homem; pois o novo rei é um vidente, um falso profeta. Tem uma boca que faz grandes discursos; pois se impõe não menos pelo brilho da palavra e a sedução das promessas, do que pela força das armas e das intrigas políticas.

Cedo todo o mundo terá os olhos voltados para o impostor, seus grandes feitos serão celebrados pelas trombetas de uma imprensa complacente. Sua popularidade sombreará a de muitos soberanos apóstatas, que dividirão então entre si o império da besta revolucionária. Seguir-se-á uma luta gigantesca, na qual, segundo Daniel, o Anticristo abaterá todos os seus rivais.

Neste momento todos os povos, fanatizados por seus prodígios e suas vitórias, o aclamarão como o salvador da humanidade. E os outros reis não terão outro recurso que se submeterem a ele.

Este será o começo de uma crise terrível para a Igreja de Deus. Pois o chifre da impiedade, alcançando o auge do poder, fará guerra aos santos e prevalecerá contra eles.

III

É provável que durante esse período que poderá durar muitos anos, o homem do pecado afetará ares de moderação hipócrita.

Judeu, se apresentará aos judeus como o Messias esperado, como o restaurador da lei de Moisés; tentará torcer a seu favor as misteriosas profecias de Isaias e Ezequiel; reconstruirá, no dizer de muitos Padres da Igreja, o templo de Jerusalém. Os judeus, ao menos em parte, ofuscados por seus falsos milagres e seus fausto insolente, o receberão, o falso Cristo; porão a seu serviço a alta finança, toda a imprensa, e as lojas maçônicas do mundo inteiro.

É muito crível também que o Anticristo disporá, para subir, de todos os partidários das falsas religiões. Ele se anunciará como cheio de respeito pela liberdade dos cultos, uma das máximas e uma das mentiras da besta revolucionária. Dirá aos budistas que é um Buda; aos muçulmanos, que Maomé é um grande profeta. Nada impede que o mundo muçulmano aceite o falso messias dos judeus como um novo Maomé.

O que sabemos? Talvez irá até dizer, em sua hipocrisia, como Herodes seu precursor, que quer adorar Jesus Cristo. Mas isso não passará de uma zombaria amarga. Malditos os cristãos que suportam sem indignação que seu adorável Salvador seja posto lado a lado com Buda e Maomé, em não sei que panteon de falsos deuses!

Todos esses artifícios, parecidos com a carícia no cavalo do cavaleiro que o quer montar, arrebanharão insensivelmente o mundo para o inimigo de Jesus Cristo; mas uma vez firme nos estribos, usará do freio e das esporas; e a mais terrível tirania pesará sobre a humanidade.

IV

São Paulo nos faz conhecer com um só traço toda a extensão dessa tirania, a mais odiosa que houve e que haverá em todos os tempos.

O homem da perdição, diz ele, o filho da perdição, o ímpio, “se oporá e se levantará contra tudo o que se chama Deus ou que é adorado como Deus, até se sentar no templo de Deus, apresentando-se como se fosse Deus”. (2 Ts 2 4).

Daniel tinha predito antes de São Paulo: “Não terá em conta para nada o Deus de seus pais; ele mergulhará em deboches; não terá preocupação com Deus algum, levantar-se-á contra tudo”. (Dn 11, 17).

Assim, quando o Anticristo tiver escravizado o mundo, quando tiver colocado em toda parte seus ordenanças e suas criaturas, quando puder puxar à sua vontade todos os fios de uma centralização levada ao extremo: ele tirará a máscara, proclamará que todos os cultos estão abolidos, se aclamará como Deus único e, debaixo das penas mais terríveis e mais infamantes, quererá forçar todos os habitantes da terra a adorar, excluindo qualquer outra, sua própria divindade.

É nisto que desembocará a famosa liberdade de culto da qual se faz tanto alarde; a promiscuidade dos erros exige logicamente esta conclusão.

Enquanto esteve na terra, o adorável Jesus, manso e humilde de coração, nunca se propôs à adoração de seus apóstolos sendo Ele Deus; muito ao contrário, pôs-se de joelhos diante deles e lhes lavou os pés. O Anticristo, monstro da impiedade e de orgulho, far-se-á adorar pela humanidade enlouquecida e seduzida; ela terá escolhido este mestre de preferência ao primeiro.

E não se pense que a armadilha será grosseira! Não esqueçamos, diz São Gregório, que o monstro disporá do poder do diabo para fazer falsos prodígios; ao contrário do começo, quando os milagres estavam do lado dos mártires, parecerá que agora estão do lado dos carrascos. Haverá uma ofuscação, uma vertigem. Somente os humildes, firmes em Deus, distinguirão a mentira e escaparão à tentação.

Mas onde o Anticristo estabelecerá seu novo culto? São Paulo nos diz: no templo de Deus; Santo Irineu, quase contemporâneo dos Apóstolos, esclarece melhor e diz: no templo de Jerusalém que ele fará reconstruir. Este será o centro da horrível religião. São João em outro lugar nos dá a conhecer a imagem do monstro será proposta por toda parte à adoração dos homens. (Ap 13, 24).

Então budismo, islamismo, protestantismo, etc. serão suprimidos e abolidos. Mas não é preciso dizer que o furor do mundo se dirigirá contra Nosso Senhor e sua Igreja. Fará cessar o culto público; desaparecerá, diz Daniel, o sacrifício perpétuo. Só se poderá celebrar a Santa Missa em cavernas e em lugares escondidos. As igrejas profanadas só apresentarão ao olhar a abominação da desolação, a saber, a imagem do monstro elevada aos altares do verdadeiro Deus. (Daniel, pass.). Houve um ensaio dessas coisas na Revolução Francesa.

Aí a mão de Deus se fará sentir. Ele abreviará esses dias de suprema angústia. Essa perseguição, que fará vacilar as colunas do céu, só durará um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, a saber, três anos e meio.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

VISÃO DO INFERNO [1]

De Oliva uma vidente de Jesus da Misericórdia em Garagoa Colômbia



Beijo os pés a Jesus, e os separo." Não soube o que passou, mas vi que um buraco imenso abriu-se debaixo dos pés do Senhor. Não sei se viajamos através d’Ele, mas, rapidamente vi-me no inferno. Escutei, gritos e lamentos, havia desespero, aquele lugar era horrível. Senti medo, senti morrer de pavor, e disse para mim, ai de mim Senhor, onde estou?!?!?!?! O Senhor disse-me: "não temas nada, porque nada te passará, eu estou contigo, observa bem"
Então vi uma boca, como a boca de um vulcão.
Dela saíam chamas imensas. Era como um fundo onde se coze a cana-de-açúcar para fazer mel. Como um lago de enxofre fervendo fazendo borbulhas, havia ali muita gente que gritava e pedia auxilio, sem serem ouvidos. Uns insultavam, outros estavam vestidos luxuosamente, outros estavam sem roupa. Parece que estavam com a roupa com que os enterraram. Um homem muito rico, com mantos e anéis nos dedos, e colares no pescoço, tirava a mão e dizia, salva-me por isto! E mostrava, o que parecia um galho de cebola. Mas as chamas começavam a consumir o galho de cebola até queimar-lhe os dedos. Acho que foi alguma coisa que deu, mas sem amor; e a única coisa que ofereceu, ou que deu na sua vida.

O tormento era cruel, não havia paz. Perguntei ao Senhor, este é o ranger de dentes? Ele respondeu-me "Não, ainda não é. É só parte do sofrimento, dos condenados".
Ao redor da boca havia demónios com as pernas cruzadas, todos tinham um trinche cumprido.
O seu aspecto era horrível, seus olhos vermelhos, boca malvada, sorriso malévolo, de uma cor quase negro como cinzento. Fumavam, fumavam algo que os fazia mais rebeldes. E bebiam um líquido avermelhado que os enchia de soberba.

De repente todos se puseram de pé em posição firme. Os condenados desejavam desaparecer. Consumiam-se num lago de fogo, era uma multidão incontável. O inferno estremeceu, e tudo tremeu. Por uma porta entrava um demónio, de quase 2 metros de altura, mais horrível que os outros demónios. Este tinha cornos, garras, cauda e asas como de um morcego. Os outros não tinham nada disso. Gritou e sapateou, e tudo voltou a tremer, perguntei ao Senhor quem era, e disse-me:" É Satanás, Lucifer, rei do inferno." Até os outros demónios lhe têem medo, a uma ordem dada por ele, todos correram ante ele com o trinche na mão, em fila como um batalhão de soldados. Disse-lhes algo que não consegui ouvir, porque tinha demasiado medo. E não perguntei ao Senhor. Se o Senhor não me tivesse sustido nesse momento, eu tinha morrido de terror.

O senhor disse-me: "Aqui não há paz nem por um segundo, aqui não há nada de amor, é o reino do ódio. Aqui vem todos aqueles que me desprezaram quando estavam vivos, livre e voluntariamente, preferiram o mal, em lugar, ou em vez, do bem. Agora observa bem, pois para alguns começa o ranger de dentes, o sofrimento e a morte eterna, larva que não morre e fogo que não se apaga. Porque aquele que não está comigo, está morto, essa é a verdadeira morte. Não a que vocês chamam de morte".

Os demónios correram em direcção à boca (da fornalha) depois da ordem de Satanás, e metiam o garfo, tiravam os condenados trespassados pelos garfo. Moviam-nos como cobras, sem poderem se soltar. Gritavam, contorciam-se. Saía-lhes sangue, alguns foram trespassados pela costas, outros pelas pernas, outros pela cabeça agarravam os garfos querendo sair. Perguntei ao Senhor: porque essas almas tem sangue? Ele disse-me: "Para o inferno vem em corpo e alma, como para o Céu vão em corpo e alma. Estamos no primeiro inferno, e já foram julgados, aqui estão todos os condenados desde a criação do mundo até ao dilúvio. Os demónios colocaram todos os condenados como numa lâmina de zinco, galvanizada e agarravam-nos a garfadas entre dois ou três demónios. Logo com algo parecido a um corta unhas, um pouco mais comprido, cortavam-lhes pedaços de carne e pouco a pouco arrancavam-lhes as unhas, os dedos, o cabelo, os gritos eram desesperados, eram gritos que terminavam em lamentos....

Para que não gritassem, tiravam uma espécie de arma nunca vista por mim na terra. Meteram-na na boca. Aquela arma abriu-se como uma mão, e ao se fechar agarrou-lhe a língua, e arrancavam-lha, ou torcendo-a, ou puxando-a. Logo com uma faca bem afiada, lhes começavam a estraçalhar, tornando em pedaços como de bife.

Os condenados não podiam gritar, os seus olhos pareciam sair-se deles. E as suas mandíbulas chocavam uma contra a outra fazendo um ranger de dentes horrível!!! Depois de desprender a carne, traçavam os ossos e os tornavam em nada. Por último partiam a cabeça, até esta ficar em pedaços, tudo parecia nada, na lâmina. Sangue, carne em pedaços, ossos, aquilo era horrível. E nos ossos havia larvas.

Então eu disse ao Senhor, pobres pessoas!!! Pensei que não iam morrer, mas por fim morreram, apesar de que os pedaços de carnes, moviam-se. Ele disse-me: "Aqui não existe a morte, repara bem". Os demónios tomaram essa lâmina e deitaram os pedaços das pessoas sobre um buraco donde havia chamas e ferros afiados, uma espécie de moinho para tornar tudo pó. Na parte debaixo desse buraco estava outra vez o buraco da boca da fornalha.
Ao cair esse pó vi que las pessoas voltavam a ter corpo e o que se deixava agarrar pelo trinche voltavam a padecer o mesmo.
Então perguntei ao Senhor: Que se passa, porque têem que voltar a viver? Ele disse-me: "A morte aqui já não existe, como os homens a chamam. Aqui se padece a morte eterna, que é a separação de Deus. E para chegar a este lugar de tormentos, cada um chegou aqui livre. Essa foi a eleição deles. Eu já não posso fazer nada por eles. Quando podiam desprezaram-me e chegaram a este lugar não criado para os homens, para os homens foi criado o Céu. Este lugar foi criado para Satanás e os seus anjos."
Apercebi-me quanto maior o pecado, maior o sofrimento. Cada um paga segundo as suas dívidas. E cada um tem castigos diferentes, mas todos sofrem horrivelmente. Apercebi-me que, com o órgão que pecam, é com esse que mais sofrem.
Conforme se afundavam num lago de fogo, apareciam num lugar de areias em brasa, em vermelho vivo. O calor era sufocante, não se podia respirar e gritavam; - tenho sede!!!

Então um demónio subiu-lhe á nuca abriu-lhe a boca, até rasgá-la até aos ouvidos. Outro demónio agarrava a areia quente, para que a bebessem. Era tal o desespero que corriam sem controle na escuridão iluminada unicamente pelas areias.
Os condenados chocavam uns contra os outros, e golpeavam-se guerreando como cães da rua. Ao chegar ao final havia rochas com portas, cada um olhava só para uma porta, e ao abri-lha havia um buraco, onde estavam os animais peçonhentos, aqueles que mais temiam quando estavam vivos na terra. O Senhor disse-me que eram os castigos psicológicos. Não perguntei o que era isso.
Oh pobres condenados! Que desespero, que pesadelo sem fim!!!
Quando conseguiam sair dali, viam-se esses animais pelo corpo e saíam pela boca e por todo lado. Pelo único lugar que podiam correr, era por um desfiladeiro de pedras cortantes, mas caíam e cortavam-se. Uns caíam de frente cortando-se todos, outros caiam de costas. No final havia uma planada, mas aquele que não conseguia levantar-se rapidamente, uma pedra redonda o espremia totalmente como uma barata. Ao conseguir levantar-se jogavam-se por um buraco que havia, e caíam na boca da fornalha do inicio, e tudo voltava a repetir-se.
O Senhor disse-me: "Compreendeste que aqui não há descanso nem um segundo? Agora vou-te mostrar outro lugar que está esperando esta geração perversa e malvada. Vou-te mostrar quem sofre mais e quem são os que mais vão a caminho do inferno".

UM EXORCISTA ENTREVISTA O DIABO [1]

Edizioni PRO SANCTITATE


DOMENICO MONDRONE S.I,


UM EXORCISTA ENTREVISTA O DIABO


1ª Edição Espanhola 2004

(Traduzido da 31a. edição italiana 1976)


Editorial PRO SANCTITATE


Roma


Quem é Satanás? Que quer? Como actua?


PRÓLOGO


O Autor não está entre os que se envergonham de crer na existência do Diabo e de sua nefasta actividade no mundo e, às vezes, prejudicando infelizes indivíduos. Ele aceita totalmente o ensinamento de Paulo VI, exposto no discurso de 15 de Novembro de 1972.

Bem como demonstra ter tido alguma experiência directa com o Maligno na prática real dos exorcismos; adiciono ainda que tive troca de impressões e de idéias com outros sacerdotes melhor treinados na mesma experiência. Com certeza li o livro de C. S. Lewis Le Lettere de Berlicche; mas é outra coisa. Sobretudo tive presente a apreciável obra de Corrado Balducci Os endemoniados, e ainda Era do diabo de A.Bohm e outros textos.

Em particular parece que o Autor aprofundou na famosa meditação As duas Bandeiras, onde o santo dos Exercícios Espirituais, com uma grande eficácia representativa, faz-nos ver o chefe de todos os demónios enquanto, «na figura horrível», expõe aos seus seu programa de acção e a táctica que utiliza para apanhar nas suas redes as almas e as massas inteiras de homens.

Nas páginas que se seguem, o Autor quis oferecer-nos simplesmente uma rápida idéia do ser e do comportamento deste anjo tenebroso que trabalha incansavelmente para causar-nos dano.

O Diabo é o maior mestre dos enganos, é um trapaceiro de astúcia incomparável, que não actua a descoberto, mas ás escondidas; trabalha na sombra, e sempre considera como inteligentes os que não crêem em suas artimanhas, e inclusive negam sua existência. Assim, os primeiros a cair nas suas redes são precisamente os sabichões, os chamados "espíritos fortes", os grandes iluminados da ciência deste mundo.

«A astúcia mais perfeita do Demónio, escreveu Charles Baudelaire, consiste em persuadir-nos de que ele não existe». Negar, por isso, a existência e a acção do Maligno é começar a assegurar-lhe já a sua vitória sobre nós.

O Autor, com base na sua experiência, crê que Deus pode talvez permitir - como no caso dos exorcismos - que o Maligno seja interlocutor com quem o exorciza… Este último, com a autoridade de Cristo e da Igreja, pode obrigar o Maligno a responder a perguntas precisas propostas a ele e, ás vezes, ainda que é o pai da mentira, arrancar-lhe algumas verdades... O Autor serve-se deste poder de maneira mais abundante… Se recorre á fantasia sobre o modo de preparar e de desenvolver os encontros, com isto não pretende dizer que são fantásticas tantas verdades justificadas pela realidade das coisas. O que aqui ameaça, vai realizando-a. De resto: «Para quem crê, nenhuma explicação é necessária; enquanto para os que não crêem, nenhuma explicação é possível»

sábado, 5 de setembro de 2009

CARTA DE PÚBLIO LÊNTULO A TIBÉRIO CÉSAR


Soube, ó César que desejas ter conhecimento do que passo a dizer-te. Há aqui um homem, chamado Jesus Cristo, a quem o povo chama Profeta e os seus discípulos afirmam ser o filho de Deus, Realmente, ó César, todos os dias chegam notícias das maravilhas deste Cristo: ressuscita mortos, cura doentes e surpreende toda a Jerusalém. Belo e de aspecto insinuante, é uma figura tão magestosa que todos o amam irresistivelmente. O rosto moreno, com uma barba espessa dividida ao meio, é de uma beleza incomparável. O olhar é profundo e grave e as pupilas são dois raios de sol. Ninguém pode fitar-lhe o rosto deslumbrante. É o mais belo homem que imaginar se pode, muito semelhante a sua mãe, a mais bela figura de mulher que jamais por aqui se viu. Diz-se que ninguém o viu rir.

Algumas vezes o têm visto chorar. Faz-se amigo de todos e mostra-se alegre. Quando repreende, apavora. Quando adverte, chora. Na conversação é amável com todos. Se Tua Magestade, ó César, deseja vê-lo, avisa-me, que eu logo to enviarei.

Nunca estuda e sabe todas as ciências. No dizer dos hebreus nunca se ouviram conselhos semelhantes, nem tão sublime doutrina como a que ensina este Cristo. Muitos judeus o têm por divino e crêem nele. Também muitos o acusam a mim, dizendo, ó César, que ele é contra Tua Magestade porque afirma reis e vassalos serem todos iguais diante de Deus. Ando apoquentado com estes hebreus, que pretendem convencer-me de que ele nos é prejudicial. Os que o conhecem e a ele tem recorrido afirmam que sótem recebido benefícios e saúde. Estou pronto, ó César, a obedecer-te e cumprirei o que me ordenares. Vale.

PÚBLIO LÊNTULO

(Do Jornal italiano «La Difesa» EF/332)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

UMA MENSAGEM QUE ESTÁ NA VIDA E É A VIDA.

Por: Dr. Jérôme Lejeune


Tirado de Clara Lejeune: Dr. Lejeune, O Amor a vida, Ed. Palavra Madrid. 1999. pp 47-50.


Este texto foi escrito por Jérôme Lejeune em 1973. Resume toda a força da certeza científica de um dos pais da genética moderna, grande médico e grande cientista, descobriu numerosas enfermidades de origem genética, uma das quais a TRISOMIA é a mais conhecida.


“A genética moderna resume-se num credo elementar que é este: no principio há uma mensagem, mensagem essa que está na vida, e essa mensagem é a vida. Este credo, verdadeira parafrasis do inicio de um velho livro que todos conhecem bem, é também o credo do médico genético mais materialista que possa existir. Porquê? Porque sabemos com certeza que toda a informação que definirá um individuo, que lhe ditará não só o seu desenvolvimento; mas também a sua conducta ulterior, sabemos que todas essas caracteristicas estão escritas na primeira célula. E o sabemos com uma certeza que vai mais além de toda a dúvida razoável, porque se esta informação não estiver já completa desde o principio, não podia ter lugar; porque nenhum tipo de informação entra num ovulo depois da sua fecundação. (...)

Mas haverá quem diga que, no principio de tudo, dois ou três dias depois da fecundação, só há uma pequena massa de células. Que digo! No principio trata-se de uma só célula, a que provém da união do ovulo com o espermatozoide. Certamente, as células se multiplicam activamente, mas essa pequena demora para se fixar na parede do útero, é já diferente da sua mãe? Claro que sim, já tem a sua própria individualidade e, o que é duras penas crieible, ja é capaz de dar ordens ao organismo de sua mãe.

Este minúsculo embrião, ao sexto ou sétimo dia, só com um milimetro e meio de tamanho, toma imediatamente o comando das operações. É ele, e só ele, quem detém a menstruação da mãe, produzindo uma nova substância que obriga o corpo amarelo do óvulo a pôr-se em marcha.

Tão pequenino como é, é ele quem, por ordem quimica, força a sua mãe a conservar a sua protecção. Ja faz dela o que quer e Deus sabe que não se privará dele nos anos seguintes.

Aos quinze dias do primeiro atrazo das regras, com a idade real de um mês, já que a fecundação teve lugar quinze dias antes, o ser humano mede quatro centimetros e meio. Seu minúsculo coração bate já faz uma semana, seus braços, suas pernas, sua cabeça e o seu cérebro já estão em formação.

Aos sessenta dias, com a idade de dois meses quando o atraso das regras é de mês e meio, mede, desde a cabeça até ao trazeiro, uns três centimetros, cabia, recolhido sobre si mesmo, numa casca de noz. Seria invisível no interior de um punho fechado, e esse punho esmagaria-o sem querer, sem que nos desse-mos conta: mas, extendam a mão, está quase terminado, mãos, pés, cabeça, orgãos, cérebro... tudo está no seu sitio e já nada fará, senão crescer. Vejam mais perto, poderão até ler as linhas da sua palma da mão e dizer-lhe a sua boa-ventura. Vejam mais perto ainda, com um microscópio corrente, e poderão decifrar as suas impressões digitais. Já tem tudo o que é necessário para tirar o bilhete de identidade.

O incrivél polegarzito, o homem mais pequeno que um polegar, existe de verdade; não se trata do polegarzito do conto, mas sim do que fomos cada um de nós.

Mas dirão que até aos cinco ou seis meses o seu cérebro não está todo terminado. Mas não, não! Na realidade o cérebro só estará completamente no seu sitio no momento do nascimento; e as suas inumeráveis conexões não estarão completamente estabelecidas até que não cumpra os seis ou sete anos, e a sua maquinaria quimica e electrica não estará completamente rodada até aos quatorze ou quinze.

Mas no nosso polegarzito de dois meses já lhe funciona o sistema nervoso? Claro que sim, se, se roçar com um cabelo no seu labio superior, move os bracos, o corpo e a cabeça num movimento de fuga(...).

Aos quatro meses move-se tanto que a sua mãe percebe os seus movimentos. Graças á quase total leveza da sua capsula cosmonauta, dá muitas cambalhotas, actividade para a qual necessitará anos, antes de voltar a realizá-la ao ar livre.

Aos cinco meses, agarra com firmeza o músculo do bastão que lhe pusemos nas mãos e chupa o dedo esperando a sua entrega. (...)

Então para quê discutir? Porquê questionar-se, se estes homenzitos existem de verdade? Porquê racionalizar e fingir crer, como se fosse um bacteriológico ilustre, que o sistema nervoso não existe antes dos cinco meses? Cada dia, a ciência descobre-nos um pouco mais as maravilhas da vida oculta, desse mundo bulicioso da vida dos homens minúsculos, ainda mais assombroso que os contos para meninos.

Porque os contos foram inventados a partir de uma historia verdadeira; e se as aventuras do polegarzito existem agora, fomos um dia um polegarzito no seio de nossas mães."